CASO IZAQUE: Pai e madrasta de menino de 2 anos encontrado morto em casa são presos em São Mateus


O pai e a madrasta do menino Izaque Miguel Felizardo dos Santos, de dois anos, foram presos, na tarde desta segunda-feira (30). Ele foi encontrado morto dentro de casa, com ferimentos pelo corpo, no dia 25, no bairro Eldorado, em São Mateus.

Segundo a Polícia Civil, eles são suspeitos de serem os autores das agressões que resultaram na morte da criança.

Ainda segundo a polícia, o laudo cadavérico concluiu que a causa da morte seria traumatismo craniano.

O homem tem 29 anos e a mulher tem 22 anos. Os nomes dos presos não foram divulgados.

As investigações da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Mateus apontam que o pai e a madrasta agrediam o menino há meses, de acordo com a polícia.

"Durante as diligências, descobrimos que as agressões ocorriam diariamente e que a criança chegou a ser internada oito vezes. Fato este que foi comprovado com o resultado do exame cadavérico", contou o titular da DHPP de São Mateus, delegado Isaac Gagno.

Após os resultados dos exames, foi solicitado um mandado de prisão preventiva, que foi expedida pelo Poder Judiciário e cumprido nesta segunda.

Os suspeitos tentaram se esconder na casa da mãe da madrasta, mas foram localizados e presos.

De acordo com a polícia, tanto o homem quanto a mulher serão indiciados pelo crime de homicídio com dolo eventual.

Encontrado morto em casa

De acordo com a Polícia Militar, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado pela madrasta depois que a criança não acordou.

O pai do menino disse aos policiais que estava que estava trabalhando quando foi avisado sobre a morte do filho e que a criança estava com vida quando ele saiu de casa.

Já a madrasta contou que, ao tentar acordar o enteado, o menino não respondeu. Ela retirou a coberta de cima dele e o viu com lábios pálidos.

Segundo relatório do Samu, Izaque estava com traumas em partes do corpo como cabeça, braço, tórax, no rosto, olhos e boca.

A família disse aos policiais que o menino era uma criança agitada e que os machucados não são de maus-tratos.

O pai e a madrasta da criança prestaram depoimento na delegacia, na manhã do dia 26, mas não quiseram falar com a reportagem.

Fonte: G1


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