Morre Régine Choukroun, a rainha dos clubes noturnos dos anos 1970 e 1980

Régine — Foto: Eric Feferberg / AFP

A empresária, cantora e atriz Régine Choukroun morreu neste domingo, aos 92 anos. "Régine nos deixou em paz no dia 1º de maio às 11h”, anunciou sua neta Daphné Rotcajg à Agência AFP. Nas décadas de 1970 e 1980, Régine marcou época com seus clubes noturnos. No Brasil, chegou a ter três boates, que levavam seu nome, Regine's, no Rio, em São Paulo e Salvador. O local era point das celebridades da época que dançavam os hits das discotecas, estouradas em todo o mundo.

Régine Choukroun e Jorginho Guinle — Foto: Arquivo O GLOBO

Seu verdadeiro nome era Regina Zylberberg (Choukroun era do marido, Roger). Filha de pais judeus poloneses, nasceu na Bélgica. Aos 3 anos, a família se estabeleceu em Paris e, após a Segunda Guerra Mundial, o pai abriu um café. Em 1956, Régine abriu sua primeira boate, Chez Régine, em Paris, e o sucesso foi imediato. “Criar um clube é como criar um verdadeiro bebê. É preciso conceber, alimentar, vigiar e manter em boa temperatura”, disse ela em sua biografia "Régine, Me Chame pelo Meu Nome". Em suas boates, recebia nomes como Sophia Loren, Alain Delon, Marlon Brando, Brigitte Bardot e Aristóteles Onassis, entre muitos outros.

Foi em 1976 que chegou ao Brasil, abrindo as boates Régine's do Rio e de Salvador, ambos em sociedade com a rede hoteleira Le Meridien. O de São Paulo foi inaugurado em 1981. As três casas, superbadaladas, encerraram as atividades no final da década de 1980.

"A Rainha da Noite, dona de boates de elite (chegou a ter mais de 30 ao mesmo tempo, 3 no Brasil) e anfitriã dos ricos e poderosos. Mas também cantora das massas, ídolo do povão", lembrou com carinho o jornalista Bruno Astuto em post publicado em seu Instagram.

Fonte: O Globo


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