Onde a gasolina é mais cara no país? Veja comparativo de preços por estado


O preço médio do litro da gasolina no país ficou em R$ 7,232 na semana passada, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta terça-feira (21).

O preço médio mais alto foi verificado na Bahia (R$ 8,037). O maior valor cobrado foi encontrado foi no Rio de Janeiro (R$ 8,990). Já o menor foi registrado em um posto de São Paulo (R$ 6,170). Veja quadro abaixo:

Médio
Mínimo
Máximo
Rio de Janeiro
7,770
7,090
8,990
Bahia
8,037
7,290
8,590
São Paulo
6,829
6,170
8,590
Ceará
7,404
6,950
8,300
Paraná
7,247
6,490
8,290
Piauí
7,890
7,430
8,290
Minas Gerais
7,460
6,890
8,230
Pará
7,257
6,830
8,150
Alagoas
7,278
6,949
8,090
Pernambuco
7,453
6,920
8,070
Rio Grande do Sul
6,880
6,340
8,010
Goiás
7,409
6,990
7,990
Mato Grosso do Sul
7,009
6,790
7,990
Acre
7,602
7,390
7,970
Amazonas
7,307
6,870
7,950
Mato Grosso
6,990
6,300
7,950
Tocantins
7,469
7,290
7,930
Rondônia
7,214
6,840
7,800
Rio Grande do Norte
7,368
7,090
7,790
Maranhão
7,052
6,830
7,750
Espírito Santo
7,297
6,939
7,699
Distrito Federal
7,523
7,470
7,690
Paraíba
7,038
6,890
7,590
Sergipe
7,270
7,190
7,590
Santa Catarina
7,055
6,470
7,550
Roraima
7,034
6,990
7,070
Amapá
6,443
6,390
6,790

A pesquisa da ANP foi feita entre os dias 12 e 18 de junho e ainda não reflete totalmente o último reajuste anunciado pela Petrobras nas suas refinarias. Na sexta-feira (17), a estatal anunciou uma alta de 5,18% na gasolina e de 14,26% no diesel.

A ANP coletou preços em mais de 5 mil postos de combustíveis no Brasil.

De acordo com o levantamento, o preço médio do litro da gasolina no país recuou de R$ 7,247 para R$ 7,232, uma queda de 0,21%. O maior valor encontrado foi de R$ 8,990. O menor, R$ 6,170. Na semana anterior, o maior valor encontrado tinha sido de R$ 8,490, e o menor de R$ 6,180.

No acumulado no ano, o preço da gasolina subiu 9,14% nos postos, enquanto que o diesel aumentou 35,97%. Já o etanol acumula queda de 8,01%, segundo os dados da ANP.

Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores.

Petrobras sob pressão

Preocupado com a alta dos combustíveis em ano eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro tem pressionado a Petrobras a não repassar a alta internacional dos preços do petróleo para as bombas. Na véspera, José Mauro Coelho pediu demissão da presidência da estatal em meio a crescentes pressões do governo.

Desde 2016, a estatal passou a adotar para suas refinarias uma política de preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio. Neste ano, porém, a Petrobras passou a represar os reajustes, evitando repassar automaticamente as variações do mercado internacional e do câmbio.

O diesel não era reajustado nas refinarias da Petrobras desde 10 de maio - há 39 dias. Já a última alta no preço da gasolina havia sido em 11 de março - há 99 dias. Foi o maior intervalo sem reajustes na gasolina em ao menos mais de 2 anos e meio.

Levantamento da Abicom mostra que, mesmo com o reajuste da Petrobras, o preço da gasolina nas refinarias no mercado doméstico ainda estava nesta terça-feira (21) com uma defasagem de 12% em relação à paridade de importação, e o diesel, de 11%.

Fonte: G1


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