Sertanejo Conrado segue em UTI e faz cirurgia para reconstrução da pele

Conrado (à esquerda) e Aleksandro — Foto: Reprodução/Instagram

O cantor Conrado, da dupla com Aleksandro, segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Registro, em São Paulo. No dia 7 de maio, um grave acidente com o ônibus dos artistas, na Rodovia Régis Bittencourt, matou seis integrantes da equipe, entre eles Aleksandro. Outras 11 pessoas ficaram feridas, algumas em estado grave.

Conrado, nome artístico para João Vitor Moreira Soares, está internado desde então. Ao longo de um mês, o artista foi intubado e submetido a uma cirurgia para instalar pinos na bacia e estabilizar o quadril. Neste momento, já extubado, ele se recupera de um novo procedimento que precisou ser realizado na última quarta-feira (1º), no qual foi feito um enxerto nos ferimentos das costas, visando a "reconstrução" de parte de sua pele.

O enxerto cutâneo é realizado em pacientes que perderam parte da pele devido a acidentes, queimaduras profundas, ulcerações vasculares, feridas cirúrgicas ou retirada de tumores. O processo é caracterizado pela remoção de parte do tecido de uma área saudável do corpo, realocando-a sobre a porção lesionada. Introduzido em ferimentos sem perspectiva de melhora só com curativos, o enxerto funciona como um revestimento de proteção que possibilita que a pele possa então se regenerar.

Músico é informado sobre mortes

Integrante da equipe da dupla sertaneja, o músico Júlio Cesar Bigoli Lopes também permanece internado na UTI do mesmo hospital. Na noite da última sexta-feira (3), ele foi informado sobre a morte de Aleksandro e outros cinco colegas, incluindo o primo, o roadie Giovani Gabriel Lopes dos Santos, de 23 anos. O artista passa por acompanhamento psicológico.

"Ele chorou muito, e pedimos a todos que coloquem em suas orações para que Deus possa confortá-lo", comunica a assessoria de imprensa dos artistas, por meio de nota divulgada nas redes sociais. Segundo médicos, Júlio e Conrado estão lúcidos e em evolução. Ainda não há previsão de alta nos dois casos.

Fonte: O Globo


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