Empresa do ES cria o primeiro trator autônomo do Brasil

Trator autônomo desenvolvido pela empresa VIX Logística no ES — Foto: Reprodução/VIX Logística

Chegou ao mercado o primeiro trator autônomo do Brasil. O chamado "Galileu" possui nível 4 de automação, o que significa que ele é capaz de se locomover sozinho. Este nível de automação é considerado o mais próximo do total.

O trator é produzido pela VIX Logística, maior empresa do grupo Águia Branca. Iniciado há cerca de um ano, o projeto do trator foi desenvolvido na sede da companhia, no bairro Maria Ortiz, em Vitória, capital do Espírito Santo.

O veículo de cargas pode ser usado em empresas da área de siderúrgica, florestal, papel e celulose, mineração, óleo e gás, além do setor automotivo e também agronegócio.

O objetivo é que ele seja empregado em operações logísticas internas em circuitos fechados para aumentar os padrões de segurança e de produtividade e eliminar tarefas repetitivas, feitas por pessoas.

Como funciona

De acordo com a VIX Logística, os veículos autônomos utilizam computadores, receptores de GPS, dispositivos de rede wireless com acesso a sensores localizados no próprio veículo, acesso à internet e ferramentas de georreferenciamento.

Além disso, o Big Data por trás da movimentação dos veículos vai além dos dados gerados pelo próprio equipamento, pois o espaço físico ao redor também produz dados sobre os lugares por onde ele se desloca.

O trator Galileu funciona a partir de comandos e limites previamente definidos, que lhe permitem tracionar cargas de altos volumes. Algumas das atividades possíveis para o Galileu são tracionamento de reboques com placas e bobinas de aço, celulose e madeira.

Para além da condução por GPS, a segurança também foi reforçada no trator autônomo.

"O veículo possui vários sistemas de segurança redundantes, além de um dispositivo físico instalado ao redor do veículo que, ao ser acionado, faz com que o modo de segurança entre em ação. Sensores desenvolvidos para esta aplicação realizam a leitura da infraestrutura onde o equipamento opera, validam o posicionamento, lendo o trajeto, e identificam o posicionamento do equipamento, de forma a reduzir a possibilidade de desvios", explicou a empresa que desenvolveu o projeto.

Fonte: G1


Postagem Anterior Próxima Postagem