Morre James Caan, de 'O poderoso chefão', aos 82 anos

James Caan em 'O poderoso chefão' Divulgação

Faleceu nesta quarta-feira (6), aos 82 anos o ator indicado ao Oscar James Caan, conhecido pelo papel de Sonny Corleone em "O poderoso chefão". A informação foi confirmada pelo perfil oficial do ator no Twitter.

"É com grande tristeza que informamos o falecimento de Jimmy na noite de 6 de julho. A família agradece a manifestação de amor e sinceras condolências, e pede que continuem a respeitar a privacidade deles durante este período difícil", destacou o post, que encerrou da forma como o ator terminava todas as suas publicações na rede: "End of tweet" ("fim do tweet", na tradução literal).

Nascido em 26 de março de 1940, em Nova York, James Caan estudou economia e jogou futebol americano na universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Na faculdade, descobre a paixão pela atuação e decide mudar a área de estudo.

No início dos anos 1960, participa de peças off-Broadway e faz sua estreia na TV com uma participação na série "Naked City", em 1961, ainda creditado como Jimmy Caan. A estreia no cinema vem dois anos depois com "Irma la Douce" (1963), filme dirigido por Billy Wilder e estrelado por Jack Lemmon e Shirley MacLaine.

Após trabalharem juntos em "Caminhos mal traçados" (1969), Caan foi chamado por Francis Ford Coppola para um teste para "O poderoso chefão" (1972). Aprovado, o ator conquistou o papel que mudou sua vida: Sonny Corleone, o filho mais velho de Don Corleone (Marlon Brando). O ator recebeu uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante pelo trabalho.

Caan pretendia atuar no próximo filme de Coppola, "Megalopolis". Em conversa com O GLOBO em fevereiro, na ocasião das comemorações dos 50 anos de "O poderoso chefão", o ator falou sobre a parceria com o diretor:

— Ele é e foi o melhor diretor com quem trabalhei. Ele sabe o que quer. Prefiro trabalhar com um diretor que tenha uma simples ideia ao invés de várias. Francis é muito passional e possui uma visão direta e refinada sobre o que quer dizer com seus filmes. ("Megalopolis") é um projeto gigantesco e ele apenas começou a se organizar. Mas se tudo der certo, estarei nele.

À época, Caan destacou a atemporalidade de "O poderoso chefão" e apontou a história centrada na família como a razão para isso.

— É mais sobre o amor de uma família do que sobre ser um criminoso — destacou.
Fonte: O Globo


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