Quatro fábricas de suco são fechadas pela Agricultura por suspeita de fraude

Suco sob suspeita de adulteração teve comercialização proibida (Foto: Ministério da Agricultura)

Quatro fábricas de suco, uma em São Paulo e três em Santa Catarina, foram fechadas de forma cautelar depois de uma ação de fiscalização do Ministério da Agricultura. A informação foi divulgada pela pasta, nesta quarta-feira (24/8). Os fiscais apreenderam 46 mil quilos de suco concentrado e 78 mil litros de suco de laranja integral.

De acordo com o Ministério da Agricultura, a operação foi realizada por auditores fiscais federais agropecuários, como parte de um trabalho de fiscalização de fraudes em produtos de origem vegetal. As irregularidades apontadas na ação incluem adulteração de bebidas, com a substituição de matérias-primas por outros produtos.

“Em uma das fábricas, também foram constatadas nas bebidas a presença de aditivos alimentares da classe dos conservadores, sendo que na rotulagem do produto destacava a ausência de aditivos. Em outra, foi verificado o uso do aditivo alimentar da classe dos edulcorantes (substâncias que possuem poder adoçante maior que o do açúcar comum), proibido em sucos”, informa, em nota, o Ministério da Agricultura.

Suco de laranja estava entre os produtos apreendidos na fiscalização (Foto: Ministério da Agricultura)

Ainda de acordo com o comunicado, das quatro fábricas que foram alvo da operação, três já haviam sido processadas por adulteração de bebidas, o que, segundo as autoridades, caracteriza reincidência. Confirmada a fraude, as empresas serão autuadas. As multas podem chegar a R$ 117.051,00 por lote fraudado.

Os produtos apreendidos estão proibidos de serem comercializados até que sejam emitidos os novos laudos de análise, informa o Mapa.

"As empresas fechadas estão proibidas de comercializar qualquer produto até que as práticas irregulares sejam sanadas e aprovadas pelo Mapa, após nova avaliação. As ações buscam a proteção da cadeia produtiva, visando a justa concorrência e disponibilização de produtos seguros e conformes ao consumidor", explica o chefe do Serviço Regional de Operações Avançadas de Fiscalização e Combate a Fraudes, Kleber Basso.
Fonte: Globo Rural


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