Gás de cozinha fica mais caro a partir desta quarta-feira


Nós próximos dias o consumidor vai sentir no bolso a alta do preço do gás de cozinha. Segundo o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás GLP no Espírito Santo (Sinregas-ES), Cleber Almeida, é esperado um aumento entre R$ 5 e R$ 6 e botija deve chegar a R$ 130.

O reajuste é anual, mas este ano teve influência de mais de um fator na decisão do valor final, repassado ao consumidor.

Conforme explica o sindicalista, apenas 30% do gás de cozinha consumido no Espírito Santo é produzido aqui, os outros 70% são trazidos de refinarias de estados vizinhos, o que requer um custo de transporte do produto.

O novo valor tem relação com o dissídio coletivo dos trabalhadores, que conseguiu o reajuste salarial da categoria e a correção da inflação, que gerou um aumento de 7% no valor final do produto.

Mas, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo no Estado do Espírito Santo (Sintramico), Jean Ferreira, este é apenas o primeiro aumento. Até o início de outubro, o valor do gás de cozinha deve sofrer novo reajuste.

"O Sindigás alegou que a correção foi definida em reunião com sindicatos locais, mas foi uma decisão unilateral, os trabalhadores não foram ouvidos", afirmou.

Segundo ele, ao longo deste mês novas reuniões serão realizadas, pois a expectativa é de que seja concedido um aumento entre 11% e 12%.

Procurado por A Tribuna, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) afirmou que o mercado é livre e que o preço final é decidido pelos distribuidores, não sendo responsabilidade da companhia o valor do produto no mercado.

O gás natural, no momento, não será reajustado. A ES Gás informou que um aumento não tem relação com o outro. Segundo a empresa, não há expectativa de aumento do gás encanado até novembro deste ano.

Fonte: Tribuna Online



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