Menino de 9 anos incendeia escritório da avó, foge com medo de bronca e desaparece

Arthur usa óculos, tem o cabelo raspado na lateral e estava exatamente com esse uniforme quando sumiu, na sexta-feira (9) — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

Arthur Simões, 9 anos, está desaparecido desde sexta-feira (9), quando fugiu do escritório da avó após ter riscado fósforos nas toalhas por acidente e se assustado quando o objeto começou a pegar fogo. Com medo de levar uma bronca, o menino fugiu descalço no bairro Vila Rica, em Campo Grande.

De acordo com o pai da criança, Elieser da Silva, ele havia deixado o filho com a avó para ir cuidar do negócio da família.

"Quando eu estava saindo do salão de festas, minha mãe mandou uma mensagem falando que o Arthur tinha colocado fogo nas toalhas dela que ficavam no depósito e que estava tudo pegando fogo e era para eu voltar correndo", contou.

Ainda conforme o pai, quando ele chegou na residência, o portão estava aberto e a criança já não estava no local. A mãe de Elieser contou que estava fazendo café quando viu uma fumaça grande subir do quarto onde guarda as toalhas.

"O meu irmão que estava lá na frente, entrou no escritório e disse que era o disjuntor, mas o Arthur mostrou para a minha mãe de onde estava vindo e foi quando ela viu os palitos de fósforo", afirmou

Assustada, a avó questionou o menino que afirmou ter sido um acidente e pediu desculpa. "Ela começou a tirar as coisas para tentar apagar, foi pegar água e quando voltou o Arthur tinha sumido", disse o pai.

Elieser disse ao g1 que o filho não conhece bem a região, passa sempre pelo local de carro. O menino fugiu descalço e usando apenas a blusa do uniforme e um short azul escuro.

O caso segue sendo investigado pela polícia como desaparecimento. — Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

"Estamos perdidos, muito preocupados. Se alguém estiver com ele, por favor solta meu filho", implorou o pai.

Nas últimas 24h a família de Arthur procurou a criança pelos hospitais e necrotérios da capital. O caso segue sendo investigado pela polícia como desaparecimento.

Fonte: G1


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