Polícia faz operação no ES e em MG para prender traficantes que usam portos para enviar drogas

Polícia faz operação para prender traficantes do ES e MG que usam portos para enviar drogas — Foto: Reprodução/TV Gazeta


O Departamento de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil de Guarapari realiza nesta quinta-feira (06), uma operação contra traficantes de classe média da Grande Vitória e Minas Gerais que atuam na recepção e envio de entorpecentes como, haxixe e ecstasy, para diversas parte do Brasil utilizados os portos do Espírito Santo.

Ao todo, estão sendo cumpridos 14 mandados de prisão e 27 mandados de busca e apreensão.

Entre os bairros alvos da operação estão, Praia do Canto e Jardim da Penha, em Vitória e também cidades do estado mineiro.

De acordo com o delegado Guilherme Eugênio, titular do Denarc, as investigações começaram com a prisão de um traficante há um ano em Guarapari.

"Trata-se de uma organização criminosa que usufrui da nossa estrutura portuária para aquisição e recepção de drogas oriundas da Europa e comercializam essas substâncias em todo país. Os alvos fornecem drogas que são revendidos em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, e acreditamos que em outros locais. Já sabemos do fornecimento nas capitais de Minas e Rio. Há indícios que sugerem que essa organização abastece com uma droga específica, o haxixe, a outros traficantes do país", contou o delegado Guilherme Eugênio.

Perfil dos traficantes

Segundo o delegado, o perfil dos traficantes que fazem parte da organização criminosa é diferente. São pessoas de classe média, que residem em bairros nobres e vendem as substâncias em ambientes mais elitizados.

"Essa organização foge daquele perfil que normalmente se atribui ao traficante, aquele estigma, aquela ideia que o traficante atue em morros, atua junto à facções violentas. O perfil clássico do narcotraficante. São pessoas que tiveram oportunidade, estudo. E eles aproveitam essa oportunidade para atuar no mercado consumidor mais seletivo, que tem acesso à drogas de maior valor agregado", disse o delegado Guilherme Eugênio.
Fonte: G1


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