Cientistas projetam como será a aparência do ser humano no ano 3000


Especialistas criaram um modelo chamado Mindy que fornece prováveis características dos seres humanos no ano 3000

Toll Free Forwarding/Divulgação

Para grande parte da humanidade, um momento sem o telefone ou computador pode parecer uma eternidade. No entanto, um modelo de como seria o ser humano no ano 3000 com o uso constante das tecnologias pode servir como um incentivo para gastar menos tempo com os dispositivos.

Pesquisadores da Toll Free Forwarding, empresa de telecomunicações sediada nos Estados Unidos, criaram um modelo chamado Mindy. O avatar, segundo eles, fornece um vislumbre de como os humanos seriam em menos de 800 anos se continuassem dependentes da tecnologia. A projeção possui as costas curvadas, pescoço largo, mão em garra e até um segundo par de pálpebras.

“Recebemos pesquisas científicas e opiniões de especialistas sobre o assunto antes de trabalhar com um designer 3D, com o intuito de criar um ser humano do futuro cujo corpo mudou fisicamente devido ao uso constante de smartphones, laptops e outras tecnologias”, explica a empresa em comunicado.

Mindy foi criada como uma forma de visualizar o tanto que a tecnologia afeta os corpos humanos. Anos olhando de forma excessiva para smartphones e telas de computador resultarão em uma postura curvada. Enquanto isso, de acordo com o modelo, as mãos serão moldadas em forma de garra.

Além da “garra de texto”, como foi chamada pela empresa, os humanos podem apresentar o “cotovelo do smartphone” – um ângulo permanente de 90 graus causado pelo posicionamento típico do braço ao segurar o dispositivo.

“Quando você trabalha continuamente em um computador ou olhando para o telefone, os músculos na parte de trás do pescoço precisam se contrair para manter a cabeça erguida”, explicou o médico K. Daniel Riew, do New York-Presbyterian Orch Spine Hospital, em comunicado.

Outras características que foram projetadas pelos cientistas incluem um crânio mais grosso e um cérebro menor, assim como uma segunda pálpebra para evitar exposição excessiva à luz.

Mindy é a sucessora de Emma, que foi construída em 2019 para destacar a importância de boas condições de trabalho. O modelo anterior foi inventado por pesquisadores após entrevistas com mais de 3 mil funcionários sobre seus problemas e preocupações de saúde.

Ela foi desenvolvida com uma postura permanentemente curvada, olhos vermelhos e secos pela exposição prolongada a uma tela de computador e pele pálida por passar anos sob o brilho da luz artificial.

Fonte: Metrópoles


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