Diagnósticos da doença voltaram ao patamar de dois dígitos na semana entre 17 e 23 de outubro, de acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias
Teste rápido para Covid-19Breno Esaki/Agência Saúde DFOs testes com resultado positivo para Covid-19 voltaram ao patamar de dois dígitos na semana entre 17 e 23 de outubro. Os dados são de um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).
De acordo com as estimativas, de 14.970 testagens realizadas nesse intervalo, 2.320 apresentaram diagnóstico positivo, o equivalente a 15,5% do total. Na semana anterior, o índice havia chegado a 9,36%, o que representou a sexta semana consecutiva com percentual de um dígito.
No acumulado de outubro, foram observados 4.469 testes positivos para a doença, uma média diária de 194 casos contra 185 de setembro. O percentual é de 10,33%, acima dos 7,56% do mês anterior.
“Diante desse quadro, as redes associadas estão revisando previsões e continuarão a manter estoques suficientes para absorver um possível aumento da demanda”, afirma Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, em comunicado.
Desde a implementação desse serviço, em abril de 2020, as farmácias brasileiras realizaram 19.515.709 testes rápidos. Os resultados positivos somaram 4.544.963 (23,29%) contra 14.970.746 negativos (76,71%).
Cenário global
Globalmente, o número de novos casos semanais diminuiu 17% durante a semana de 24 a 30 de outubro, em comparação com a semana anterior, com mais de 2,3 milhões de novos casos relatados. Os dados são do boletim epidemiológico mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A OMS pondera que o número real de casos de incidentes provavelmente está subnotificado devido a uma queda nos testes em todo o mundo.
O número de novas mortes semanais diminuiu 5%, face à semana anterior, com cerca de 9.300 óbitos registrados.
Até o dia 30 de outubro de 2022, 627 milhões de casos confirmados e 6,5 milhões de mortes foram relatados globalmente, segundo a OMS. Cuidados básicos ajudam a prevenir a Covid-19
Fonte: CNN Brasil
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