Reclamações, cotovelada, chute: Fifa abre processos contra quarteto uruguaio



A Fifa anunciou nesta segunda-feira a abertura de processos disciplinares contra a Associação Uruguaia de Futebol (AUF) e quatro jogadores da 'Celeste' (José Giménez, Edinson Cavani, Fernando Muslera e Diego Godín) pelos incidentes no final do jogo contra Gana, que sacramentou a eliminação do Uruguai da Copa do Mundo.

Na última sexta-feira, a seleção uruguaia venceu Gana por 2 a 0, mas o resultado não evitou o adeus ao torneio ainda na fase de grupos. Ao término da partida, vários jogadores foram reclamar com a arbitragem de forma mais veemente, o que motivou as denúncias.

"O Comitê Disciplinar da Fifa abriu expedientes contra a AUF por potenciais violações dos artigos 11 (comportamento ofensivo e violações dos princípios do jogo limpo), 12 (má conduta de jogadores e responsáveis) e 13 (discriminação) do Código Disciplinar da Fifa em relação a incidentes durante a partida entre Gana e Uruguai da Copa do Mundo, no dia 2 de dezembro", explicou a organização em um breve comunicado.

"Foram abertos expedientes separados contra os jogadores uruguaios José María Giménez, Edinson Cavani, Fernando Muslera e Diego Godín por potenciais violações dos artigos 11 e 12 do Código Disciplinar da Fifa em relação aos incidentes que ocorreram no final da citada partida", diz o complemento da nota.

O final do jogo entre Uruguai e Gana foi marcado por uma enorme tensão. A Celeste estava tranquila com sua vitória por 2 a 0 sobre os ganeses, até que no outro confronto do grupo a Coreia do Sul marcou nos acréscimos e venceu Portugal por 2 a 1. Um placar que eliminava indiretamente o Uruguai, que se lançou ao ataque nos minutos finais em busca de um terceiro gol, que lhe daria a vaga nas oitavas de final.

Isso esquentou os ânimos do time sul-americano, muito contrariado com a arbitragem do alemão Daniel Siebert, que no primeiro tempo marcou um pênalti a favor de Gana, mas na etapa final não apitou dois que o Uruguai reclamou, um sobre Darwin Nuñez e outro sobre Cavani.

No primeiro caso, Siebert foi chamado pelo VAR para revisar o lance, mas optou por deixar o jogo seguir.

Ao final da partida, vários jogadores do Uruguai cercaram e interpelaram o árbitro por suas decisões, em uma sucessão de empurrões, gritos e reclamações acintosas.

Giménez foi um dos que teve uma atitude mais tempestuosa e chegou a acertar com o cotovelo um membro da Fifa, enquanto Cavani derrubou o monitor do VAR antes de sair para o vestiário.

Cavani dá soco em cabine do VAR e a derruba — Foto: REPRODUÇÃO/TWITTER

José María Giménez, do Uruguai, fica na bronca com a arbitragem — Foto: Reprodução/ge

Fonte: ge


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