Richarlison obtém decisão favorável na Justiça de SP em ação movida por ex-agente


Juíza alegou pedido 'genérico' e 'sem embasamento' Ação de cobrança corria pela 22ª Vara Cível de São Paulo desde 2020 e foi encerrada sem 'resolução do mérito'.


A Justiça de São Paulo deu como encerrada ação de cobrança movida contra o veneciano Richarlison por seu ex-empresário, com quem firmou contrato anos atrás. O ex-agente, Luciano Martins pediu o pagamento de  R$ 19,7 milhões do jogador e dos atuais agentes dele.

A juíza responsável pela ação entendeu que o pedido foi “genérico”, “sem embasamento” e “com aleatoriedade de dados”. Cabe recurso da decisão.

Segundo argumento do ex-agente, o valor se refere a comissões por transferências de clubes e uma fatia dos salários do atleta. 

A assessoria de imprensa de Richarlison afirmou que o jogador foi incluído indevidamente na ação pelo ex-agente contra os atuais empresários.

A ação de cobrança foi movida na 22ª Vara Cível de São Paulo e tramitava desde 2020. Segundo a sentença da juíza Luciana Novakoski Ferreira Alves de Oliveira, não há documentos apresentados à Justiça com "qualquer base idônea para justificar o valor pretendido".

“Embora mencione o negócio jurídico travado com cada um dos réus, os autores não especificam, em nenhum momento, qual a extensão da responsabilidade ou do inadimplemento de cada um. Não se sabe quanto cada um deveria, em tese, aos autores. Nem eles parecem saber isso. Com efeito, os autores limitam-se a formular um pedido genérico, dirigido aos três réus, como se o negócio jurídico travado com todos fosse o mesmo, mas não foi.

“Os autores retiraram os valores sobre os quais pretendem a cobrança de comissão de sites da internet”, escreveu a juíza, que citou que o valor de quase R$ 20 milhões pedido com “aleatoriedade de dado e “sem o mínimo indício de prova”.

(Da Redação)


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