Sete municípios do ES têm risco de deslizamentos devido às chuvas, diz Defesa Civil

Trechos de ruas em encostas cederam em Cariacica, Grande Vitória, devido às chuvas dos últimos dias no Espírito Santo. — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Embora o mau tempo que atinge o Espírito Santo tenha dado uma trégua nos últimos dias, até a manhã desta quarta-feira (7), sete municípios capixabas estavam em alerta para o risco de deslizamentos, segundo a Defesa Civil Estadual. A situação pode ser agravada por causa de dois novos avisos de chuvas intensas emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), válidos até às 10h desta quinta-feira (08).

No último boletim da Defesa Civil, emitido nesta terça-feira (07), as cidades de Cariacica, Fundão, Viana, Ibiraçu, João Neiva, Aracruz e Rio Bananal estavam sob moderado estado de atenção para movimentos de massa.

Ainda conforme o documento, 4.534 pessoas estavam fora de casa em 20 municípios capixabas. Desse total, 3.508 encontravam-se desalojados, ou seja, acomodados em casas de parentes e amigos. Outros 1.026 estavam desabrigados e foram levados temporariamente para abrigos municipais.

Em 24 horas, as cidades onde mais choveu no Espírito Santo foram Santa Leopoldina (14 mm), Montanha (12.2 mm), Água Doce do Norte (11.06 mm) e Santa Teresa (10mm).

Moradores de Santa Leopoldina conversaram com a reportagem e contaram a angústia e o desejo de poder voltar para casa. Na cidade, mais de 500 pessoas ficaram desalojadas e 65 desabrigadas, segundo a Defesa Civil.

O servidor público Edmar Henrique Facco, que vive no município há mais de 25 anos, foi um dos atingidos pelas fortes chuvas. A casa onde ele mora está interditada, devido a um barranco que acabou desabando na frente do imóvel.

“Não deu tempo. A gente saiu muito rápido. Uma coisa que aconteceu rápido, muita chuva, e não teve condições de tirar nada. Está tudo lá dentro. Estou numa casa de parentes e a gente está assim. A prefeitura está tomando as providências, conseguindo aluguel social para a gente, mas, até o momento, estamos na mesma situação”, lamentou.

Da Redação com G1


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