Brasileira, aluna da UFMG é escolhida entre os jovens cientistas mais promissores do mundo


A mineira Júlia Castro foi selecionada para o 72º Encontro Anual de Ganhadores do Prêmio Nobel, que reunirá 635 talentos da ciência mundial, na Alemanha, em junho.


Mineira de Viçosa, a cientista Júlia Castro tem 28 anos — Foto: Arquivo Pessoal

O nome dela é Júlia Castro e, aos 28 anos, é uma das 635 jovens cientistas mais promissoras do mundo. Ela foi selecionada para participar do Encontro Anual de Ganhadores do Prêmio Nobel, após vencer um concurso da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Desde 1951, o encontro internacional promove uma reunião entre cientistas e estudantes promissores, com o objetivo de incentivar a "troca entre diferentes gerações, técnicas científicas e culturas".

“Não esperava ser escolhida! Me inscrevi sem muitas pretensões. Família e amigos estão muito orgulhosos por acompanhar a minha trajetória e por comemorar mais essa conquista comigo”, disse ela.

A 72º edição do evento vai acontecer em junho na cidade de Lindau, na Alemanha.

Atualmente, a mineira faz doutorado em imunologia na USP de Ribeirão Preto — Foto: Arquivo Pessoal

SpiN-TEC

Júlia já acumula participações em trabalhos importantes, como o desenvolvimento da vacina contra a doença de Chagas - inédita no mundo até o momento - e da SpiN-TEC, o primeiro imunizante 100% brasileiro contra a Covid-19.

A pesquisadora se formou em biomedicina e cursou mestrado em bioquímica, ambos na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, faz doutorado em imunologia na Universidade de São Paulo (USP).


"Eu sou de Viçosa e me mudei para BH aos 17 anos para fazer biomedicina na UFMG. Fui uma criança muito curiosa e questionadora. Eu falava que, quando crescesse, queria descobrir coisas novas, sempre me interessei por ciência”, contou.

A expectativa para participar do encontro na Alemanha é grande.

“Estou muito animada, vou ter a oportunidade de conhecer vários dos cientistas mais renomados do mundo. Acredito que vai ser uma experiência muito engrandecedora e de muito aprendizado. Espero poder reverter isso em desenvolvimento científico para o Brasil”, diz.


Fonte: G1 



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