Angélica e a polêmica do vibrador: pesquisa americana defende uso regular

A publicação faz parte de uma campanha para o Dia das Mães; conteúdo gerou críticas e forte rejeição apesar dos benefícios do acessório

Angélica faz postagem em redes socais sobre vibradores e gera polêmica Reprodução/ Instagram

A apresentadora Angélica virou um dos assuntos mais comentados da internet ao sugerir um presente um tanto quanto inusitado de Dia das Mães: um vibrador. Segundo uma postagem nas redes sociais da artista o modelo poderia “surpreender” as mamães.

“Quer surpreender a sua mãe? Dê um vibrador de presente”, dizia a publicação que ainda tem um comentário escrito pela própria apresentadora: “Já pensou em dar vibrações de bem-estar para a sua mãe? Mas não apenas as que vão no abraço apertado ou num cartão bonitinho. Estamos falando daquela que solta serotonina e ocitocina no sangue”.

Não demorou para a postagem ter uma enxurrada de comentários, a maioria críticas sobre Angélica e o assunto abordado. No Twitter, por exemplo, a apresentadora reacendeu um debate antigo sobre se masturbação em excesso com vibradores pode tirar a sensibilidade da vagina.

Uma médica americana alertou que usar um vibrador para se masturbar de maneira parecida e com a mesma intensidade pode tirar sensibilidade da vagina, porém, muitas pessoas dizem que isso não passa de um mito, visto que o uso do acessório tem associação direto com um maior índice de satisfação sexual.

Na dúvida se está usando o vibrador além da conta, basta prestar atenção em sintomas locais persistentes, como inchaço, dormência, irritação e dor – que deveriam durar, no máximo, uma hora após o uso do aparelho de forma intensa. Outra maneira de perceber se está excedendo no uso é ver se ele está causando dependência psicológica. Trocar outros afazeres, como o trabalho, para usá-lo, por exemplo, pode ser um sinal de alerta.

Médicos defendem o uso regular

Pesquisadores do Cedar-Sinai Medical Center, nos Estados Unidos, afirmam que médicos deveriam prescrever o uso regular de vibradores para suas pacientes mulheres. Em artigo publicado na revista The Journal of Urology, a equipe concluiu que a prática comprovadamente traz benefícios médicos, como melhora na saúde do assoalho pélvico, redução da dor vulvar, estresse e melhorias na saúde.

Em sua análise, os pesquisadores também encontraram casos de uso regular de vibradores levando a melhorias na incontinência urinária, juntamente com aumento da força muscular do assoalho pélvico.

De acordo com a equipe, liderada pela pesquisadora Alexandra Dubinskaya, usar vibrador durante a masturbação reduz o tempo que uma mulher leva para atingir o orgasmo e também ajuda a alcançar orgasmos múltiplos, o que contribui para a redução do estresse e melhora na saúde sexual geral, segundo informações de outros estudos.

Diante disso, os pesquisadores concluem que os vibradores podem e devem ser considerados dispositivos terapêuticos, não apenas brinquedos sexuais. Eles sugerem que é hora de especialistas em medicina pélvica feminina, cirurgia reconstrutiva e até mesmo médicos em geral começarem a prescrever vibradores para suas pacientes.

Fonte: O Globo

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