Estação de metrô em SP ganha nome de professora morta em ataque

 Estação Vila Sônia, da Linha 4 - Amarela, é rebatizada para homenagear professora morta em ataque a escola na Zona Sul de SP

Estação Vila Sônia (à esq.) e professor Elizabeth Tenreiro (à dir.) — Foto: Reprodução/Youtube; Arquivo Pessoal

Governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) participa nesta quarta (17) de cerimônia em tributo a Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, morta a facadas por um aluno na Escola Estadual Thomazia Montoro. Unidade fica localizada a duas quadras da estação.

Alunos da escola Thomazia Montoro chegam à estação para homenagear a professora Elisabeth Tenreiro — Foto: TV Globo

A partir da manhã desta quarta-feira (17), a estação Vila Sônia, da Linha 4-Amarela do Metrô, ganha um complemento em seu nome para homenagear a professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, morta em ataque feito por um aluno em escola na Zona Sul de São Paulo, no fim de março. A estação passa a se chamar Vila Sônia-Professora Elisabeth Tenreiro.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) estará presente na cerimônia com placa para homenagear a professora. A fachada e demais letreiros da estação, nas plataformas e vagões serão alterados para incluir o nome da profissional. A decisão de prestar o tributo foi publicada no Diário Oficial do estado no dia 15 de abril.

Elisabeth Tenreiro havia começado a dar aula neste ano na Escola Estadual Thomazia Montoro, que fica localizada a duas quadras da estação Vila Sônia. O pedido de mudança de nome partiu de colegas e alunos da escola, que assinaram ofício e enviaram às autoridades que visitaram a unidade educacional após o ataque.

Além de vitimar fatalmente a professora Beth, como era chamada pelos colegas, o aluno agressor feriu outras quatro pessoas durante o ataque. Ele está internado na Fundação Casa, após pedido do Ministério Público e autorização da Justiça.

A educadora de 71 anos se aposentou como técnica do Instituto Adolfo Lutz em 2020, mas continuou dando aulas de ciências. Ela era professora desde 2015 e começou a lecionar na escola Thomazia Montoro neste ano.

Segundo uma de suas filhas, Elizabeth tinha a educação como missão e era querida pelos alunos das instituições por onde passou.

"Ela era uma pessoa dedicada a lecionar, como propósito de vida. Ela achava que ela tinha essa missão, em um país com tanta falta de educação, se ela pudesse mudar a trajetória de um aluno, ela já ganhava com isso. Ela era muito querida por onde ela passou."

Estação Vila Sônia, da Linha 4-Amarela — Foto: Divulgação/ViaQuatro

A professora faleceu no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) após ser esfaqueada dentro da sala de aula e ter uma parada cardíaca.

Fonte: G1

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