Motoboy fica gravemente ferido ao ter pescoço cortado por linha de pipa


José Cordeiro de Lima Neto, de 47 anos, sofreu um corte na garganta no domingo (4) por causa de linha com cerol e segue internado; ele corre risco de não voltar a falar

Motociclista tem garganta cortada por linha de cerol e está internado . (Reprodução/Oliveira Alves)

Um soldador de 47 anos, que também trabalha como motoboy, ficou gravemente ferido no último domingo (04) após ter o pescoço cortado por uma linha de cerol em uma Avenida de Vila Velha. Ele corre o risco de não voltar a falar.

Testemunhas contaram que, ao ser ferida, a vítima, identificada como José Cordeiro de Lima Neto, ainda andou por cerca de 100 metros e foi socorrida por um motorista que seguia pela mesma via e percebeu que algo tinha acontecido.

Com um pano, o homem fez uma compressão no pescoço do motociclista, o colocou no carro e o levou para o Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha.

Até esta segunda-feira (06), o homem permanecia internado na sala de emergência do hospital. Segundo familiares, por causa da gravidade do ferimento, o motoboy foi submetido a uma traqueostomia, e corre o risco de não voltar a falar.

Durante a manhã, muitas crianças estavam soltando pipa no canteiro central da mesma avenida onde aconteceu o acidente, mas garantiram que as linha não tinham material cortante, que é proibido por lei.

Muitos motociclistas ficaram assustados com a notícia do acidente envolvendo o motoboy.

"A gente fica mais preocupado e temos que redobrar a atenção, né? Ainda mais essa avenida aqui, que é bem movimentada e liga a Glória e outros bairros ao cesso à Terceira Ponte. Tem um espaço grande aqui no meio que muitas crianças e adolescentes ficam soltando pipa", disse o motociclista e vendedor João Vitor Jardim.

O técnico de Segurança do Trabalho Pedro Racanelli disse que há um mês estava andando sem a antena na moto - um equipamento usado para proteger os motociclistas. Ele disse que, após ficar sabendo do acidente desta semana, colocou a antena novamente na moto.

"A gente está andando por aí e nunca sabe, infelizmente", disse o técnico de Segurança do Trabalho.


Fonte: A gazeta 


Postagem Anterior Próxima Postagem