Conforme o delegado Gustavo Barcellos, da polícia gaúcha, "o namorado dela confirmou em depoimento que ambos fizeram o uso de substâncias ilícitas"
Foto: Reprodução / Instagram |
A morte da influenciadora digital de Brasília, Larissa Borges, de 33 anos, será investigada pela Polícia Civil em Gramado, no Rio Grande do Sul. Larissa entrou em coma no último dia 20, após passar mal em uma festa na companhia do namorado. Na madrugada de segunda-feira (28), ela sofreu nova parada cardíaca e morreu.
A influenciadora digital, que era formada em Educação Física e tinha mais de 28 mil seguidores no Instagram, estava internada, sob cuidados médicos, no Hospital Arcanjo São Miguel, no município da serra gaúcha.
"Larissa estava em Gramado, quando passou mal e sofreu uma parada cardíaca. Lutou corajosamente por uma semana. Na madrugada de segunda-feira, Larissa enfrentou uma nova parada cardíaca e, infelizmente, não resistiu. Larissa deixou um legado de amor, alegria e determinação. Nossa filha amada, tome seus passos com Deus e esteja abençoada", disse publicação feita pelos pais no perfil da própria Larissa no Instagram.
Por meio das redes sociais, também é feita uma campanha para arrecadar recursos para a organização do traslado do corpo da jovem de Gramado para Brasília.
A Polícia Civil de Gramado instaurou um inquérito para apurar a causa da morte da influenciadora.
Namorado teria confirmado uso de drogas
Conforme o delegado Gustavo Barcellos, da polícia gaúcha, "o namorado dela confirmou em depoimento que ambos fizeram o uso de substâncias ilícitas, durante uma festa em Gramado, como MD e ingestão de bebidas alcoólicas", disse ao Estadão.
O MD é uma substância psicotrópica ingerida via oral usada frequentemente como droga "recreativa". A substância é mais poderosa que o LSD.
A apuração está reunindo relatos de testemunhas. O companheiro de Larissa já foi interrogado duas vezes pela polícia. O Estadão não conseguiu localizar o namorado nem a família da influenciadora. Segundo a investigação, vídeos gravados pelo casal nos celulares também serão periciados.
Fonte: Estadão