O ministro da Justiça de Lula deixou bem clara, de uma vez por todas, qual a sua posição a respeito de ser ou não indicado ao cargo
Flávio Dino. Agência Senado
O ministro da Justiça Flávio Dino surpreendeu entrevistadores e espectadores na quinta-feira (31), ao responder, no Estúdio I, da GloboNews, se poderia ser o próximo indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Supremo Tribunal Federal (STF).
“Estou com cara de ministro do Supremo?”, brincou Dino. “Primeiro, é uma honra. Eu tenho uma dedicação à área jurídica. Nunca deixei de ter. É lição do meu pai: ‘nunca esqueça a sua profissão, entre na política, mas continue com a sua profissão’. Ser lembrado é uma honra, mas eu sempre soube que não existe nem candidatura nem campanha pra ser ministro do Supremo”, afirmou Dino.
“Então, eu não sou candidato, estou focado na minha missão e não faço campanha”, alertou. Se o presidente da República um dia propuser o debate, aí eu vou pensar. Até hoje, ele nunca tocou no assunto comigo nem de perto, nem de longe, ne insinuou, nem nada. O problema, portanto, objetivamente não existe. Eu sou muito prático e focado no ministério da Justiça”, insistiu.
Perguntado se gostaria de ser, Dino foi bem claro: “Isso, perguntado pra uma pessoa que é da área jurídica, é mais ou menos você perguntar a um jogador de futebol se ele quer ser da seleção. E se eu dissesse que eu n]ao gostaria de ser, poderia parecer até um excesso de pretensão da minha parte, né? Claro que integrar o Supremo é uma honra pra qualquer pessoa do Direito, mas eu não planejo isso, não projeto isso, não trabalho, não faço campanha, não faço candidatura. Tô feliz demais no ministério da Justiça. Acho que é possível até notar isso”, encerrou.
“Estou com cara de ministro do Supremo?”, brinca Flávio Dino, ministro da Justiça de Lula, ao ser questionado se será ou não indicado para vaga no STF. “É mais ou menos você perguntar para um jogador de futebol se ele quer ser da Seleção...". Confira trecho da entrevista para o… pic.twitter.com/6S3lZdtzyK
— GloboNews (@GloboNews) August 31, 2023
Fonte: Revista Fórum