Falso investigador da polícia é preso após invadir casa em Vila Velha

 

Homem de 35 anos se passava por policial civil, tendo até colete com nome dele; ele estava com um PM afastado pelo setor de psiquiatria e os dois disseram que estavam tentando recuperar uma moto

Um homem que se passava por investigador da Polícia Civil — usando até colete à prova de balas com o nome dele — foi preso após invadir uma casa no bairro Chácara do Conde, em Vila Velha, na noite de quinta-feira (26). Ele estava acompanhado de um policial militar, que disse estar afastado pelo setor psiquiátrico da corporação.

De acordo com o boletim de ocorrência, uma equipe de militares tentou abordar homens que estavam no bairro Chácara do Conde. Dois deles correram para uma casa.

Os agentes foram atrás. Um dos homens, de 29 anos, se identificou e disse que era primo da dona da casa. Com medo, a mulher chegou a confirmar a informação, mas depois o homem confessou que deu nome falso. Ele afirmou que era policial militar e que não tinha parentesco nenhum com os moradores da casa.

Ele ainda revelou que era soldado e que foi com o amigo até o local para tentar recuperar a moto de um conhecido. Esse soldado estava armado com uma pistola, disse que era usuário de drogas e também contou que está afastado da PM pelo setor de psiquiatria da corporação.

O policial militar também disse que tinha acabado de tomar o revólver de um criminoso de Chácara do Conde.


Falso investigador

O amigo do soldado foi identificado como Everton Jesus de Oliveira, de 35 anos. De acordo com apuração, ele se passava por investigador da Polícia Civil. Com ele foram encontrados um colete à prova de balas, algemas, rádios comunicadores e outros materiais.

Em nota, a Polícia Civil informou que os dois foram levados à Delegacia Regional de Vila Velha. O falso investigador foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV).

Já o policial militar afastado foi "ouvido e liberado após a autoridade policial entender que não havia elementos suficientes para lavrar auto de prisão em flagrante naquele momento".

A Polícia Militar foi questionada mas, até a publicação desta reportagem, não deu retorno.


Da Redação/ Com informações do A Gazeta 


Postagem Anterior Próxima Postagem