Homem é morto a tiros no portão de casa após briga com vizinho por causa de câmera de videomonitoramento


A briga, segundo a mulher da vítima, ocorreu por conta de uma câmera de segurança direcionada à residência do vizinho; caso ocorreu na manhã desta terça-feira (26)


Um homem de 41 anos foi morto a tiros no portão de casa,  em Presidente Kennedy, no litoral Sul do Estado, na manhã desta terça-feira (26). Segundo a Polícia Militar, ele foi atingido por diversos disparos após uma discussão com o vizinho por conta de uma câmera. A vítima e o suspeito pelo crime não foram identificados.

De acordo com o registro da PM, ao chegar ao local o homem estava caído ao chão, em frente ao portão da própria casa e aparentemente sem vida. Em seguida, uma equipe do Samu constatou a morte.

A esposa da vítima contou aos militares que a motivação seria uma suposta câmera posicionada em direção à casa de um vizinho. Ela disse que o vizinho teria pegado uma arma e atirado contra o marido.

Além de policiais, guardas municipais foram até a casa do suspeito, porém ele não foi localizado. A esposa dele, alegou que a atitude do marido teria sido uma reação, pois o vizinho que faleceu havia apontado um revólver na direção do companheiro dela durante uma discussão devido à câmera.

A mulher ainda disse que no momento que o vizinho apontou a arma, ela estava com um bebê no colo. Ao visualizar o fato, o marido pegou uma espingarda calibre 22 e efetuou os disparos contra o homem para defendê-la.

Ela autorizou a entrada dos policiais na residência, indicando que no guarda-roupa havia certa quantidade de munição. Foram encontradas 19 munições calibre 22 intactas e na casa da vítima, foram apreendidos 312 pinos de cocaína e 14 munições calibre 38.

Sobre o crime, a Polícia Civil disse que o caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia (DP) de Presidente Kennedy. Nenhum suspeito foi detido e detalhes da investigação não serão divulgados, no momento.

O corpo foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.


Da Redação /  A Gazeta 



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