Vereador capixaba é acusado por seu próprio assessor de assédio moral e rachadinha



O ano começa com uma grave denúncia envolvendo o Poder Legislativo de São Gabriel da Palha, o assessor do vereador Thiago Silva (PMN), Ademar Pedro Will, publicou em seu perfil no instagrann um vídeo na qual acusa o vereador de assédio moral e ”rachadinha”, quando lhe foi proposto uma promoção de cargo, em troca ele teria que dar parte do novo salário ao vereador, segundo o assessor esse dinheiro seria guardado para financiar a campanha eleitoral de reeleição do vereador.

O assessor parlamentar disse que a proposta foi feita pelo vereador Thiago Silva no ano de 2022 e que inicialmente rejeitou a proposta, e que depois disso foi obrigado a fazer depósitos em contas indicadas pelo vereador, pois se sentiu coagido pelo político. Ademar contou ainda que vai levar a denúncia ao Ministério Público e está disposto a entregar provas das transações bancárias que confirma sua denúncia.


Ao ser questionado o motivo do assessor ter permanecido no cargo até momento tendo os supostos fatos ocorridos em 2022. Ele disse que acreditava que o vereador “iria mudar”, mas que essa mudança não teria acontecido, motivando sua exoneração no primeiro dia útil do ano, e completou dizendo que depois da divulgação do vídeo em que trás a tona a denúncia contra o vereador ele ”seria o cara mais perseguido de São Gabriel da Palha” e que por não saber o que poderia acontecer, ele pensa em se mudar da cidade.

O que diz o vereador sobre a acusação

O vereador Thiago Silva deu entrevista ao Portal Rede Notícia, ele negou as acusações, e disse que vai protocolar nesta quarta-feira (3), um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigá-lo. O político disse ainda que a reação do ex-assessor veio depois dele comunicá-lo que seria exonerado, e que depois disso, o assessor “correu” para protocolar um pedido de exoneração para dizer que ele havia pedido a saída do cargo.

Segundo o vereador Thiago Silva, em 2021, ele chegou a cogitar exonerar seu assessor após tê-lo flagrado o gravando na Câmara Municipal de São Gabriel da Palha, e que não exonerou pois o assessor pediu desculpas. Questionado sobre a ligação do vereador com o então assessor e porquê foi nomeado, o vereador atribuiu o cargo a ajuda de Ademar durante a campanha eleitoral, e que completou dizendo que “ninguém iria nomear um estranho”.

Falou ainda que a atitude do ex-assessor é um gesto de “ingratidão”, e que jamais pediria dinheiro a um funcionário que recebe nas palavras dele ”1.800 reais”. Que não ”perderá tempo” processando o ex-assessor pois gastaria muito e receberia pouco, e que a justiça é demorada e que apenas se desgastaria. O vereador rebateu a acusação de assédio moral, dizendo que sempre deixou o assessor à vontade em sua rede social.


Fonte: Portal Momento



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