Guaíba sobe novamente e se aproxima de 5 m em Porto Alegre


De acordo com projeção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul divulgada domingo (12/5), marca histórica pode ser ultrapassada


O Guaíba, em Porto Alegre (RS), segue em elevação e subiu para 4,94 metros nesta segunda-feira (13/5), totalizando um aumento de 38 cm desde sábado (11/5). As chuvas continuam na região e o lago pode ultrapassar o pico de 5 metros entre segunda-feira (13/5) e terça-feira (14/5).

De acordo com projeção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) publicada às 12h deste domingo (12/5), pode ser ultrapassada a marca histórica atingida no último 5 de maio (5,30 metros), se o Guaíba chegar a 5,5 metros entre esta segunda-feira (13/5) e terça-feira (14/5).


Auxílio para municípios

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou, na coletiva realizada nesta segunda (13/5), que o estado irá repassar R$ 12 milhões aos municípios atingidos pelas enchentes, com o objetivo de melhorar as infraestruturas dos abrigos. O repasse será para o Fundo Estadual de Assistência Social gaúcho. Até o momento, mais de 80 mil pessoas estão em abrigos.

”Estamos destinando R$ 12 milhões do governo do estado para o programa de qualificação da infraestrutura dos abrigos. O repasse equivale a R$ 150 por pessoa para que as prefeituras possam investir na qualificação desses abrigos” destacou.

Para o município de Canoas, que abriga 20 mil pessoas, será destinado R$ 3 milhões.

O repasse é proporcional ao número de pessoas abrigadas no município. Mais de 70 mil pessoas estão desabrigadas no estado. O Governo Federal vai fazer uma ação semelhante, de R$ 400 reais, enquanto o governo gaúcho irá complementar.

Para que tenham acesso ao dinheiro, o município deverá informar o Nome, CPF e endereço da vítima no abrigo e, em seguida, será transferido o recurso para que o município possa aprimorar as condições dos acolhimentos. O estado totalizou R$ 69,8 milhões destinados à saúde. Serão mais R$ 17 milhões investidos, principalmente, na atenção primária e na saúde mental.



Fonte: Metrópoles


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