Engenheira é baleada e morta em casa de bairro nobre ; polícia investiga latrocínio


Eliane Toniolo Panicacci, de 63 anos, foi atingida por tiros no rosto e na barriga, segundo a PM. Crime ocorreu nesta quarta (18) em Indianópolis. Filha da vítima contou que mãe pegou arma da família para se defender de assaltantes. Polícia Civil busca imagens de câmeras para tentar identificar e prender bando, que fugiu.

Porta da casa onde engenheira foi morta estava arrombada, segundo registro policial — Foto: Abraão Cruz/TV Globo

Uma engenheira foi baleada e morta dentro de casa, num bairro nobre da Zona Sul de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (18). A Polícia Civil investiga o caso como latrocínio, que é o roubo ou tentativa de roubo seguidos de morte.

Eliane Toniolo Panicacci, de 63 anos, foi atingida por tiros no rosto e na barriga, segundo o boletim de ocorrência do caso. A idosa foi encontrada sem vida pela Polícia Militar (PM), que foi ao local, na Alameda dos Jurupis, em Indianópolis, atender um chamado para roubo a residência.

A filha da vítima também estava no imóvel, segundo a PM, e contou que mora no local com a mãe. A testemunha falou ainda que criminosos entraram na residência por volta das 4h40 com a intenção de roubar.

Mas que elas acordaram com o barulho das seis cachorras latindo e Eliane pegou uma arma, que é da família, para se defender, suspeitando que poderia ter assaltantes dentro de casa. Nisso, as duas foram até a sala e viram ao menos um homem armado. Então decidiram fechar a porta, mas o bandido não deixou e atirou na sua mãe.


Segundo a filha, Elaine caiu em seguida. Ela ainda falou aos policiais que não notou se algo foi roubado da residência pelo ladrão. A vítima morava há 50 anos no imóvel e tinha costume de resgatar animais abandonados nas ruas.


Polícia investiga latrocínio

Polícia Civil investiga hipótese de latrocínio no caso da idosa morta dentro de casa em Indianópolis — Foto: Abraão Cruz/TV Globo

Segundo a PM informou inicialmente a reportagem, pelo menos três criminosos teriam entrado no imóvel. Quando os policiais militares foram até o local, viram o portão da frente trancado. Por isso, tiveram de pular até o jardim. A porta da garagem estava com sinais de arrombamento.

E dentro do imóvel, os agentes disseram que a filha estava trancada num dos cômodos. A mulher não foi à delegacia dar depoimento sobre o caso porque estava "abalada psicologicamente", segundo a PM.

De acordo com os policiais, foram encontradas caixas com móveis e objetos embalados porque, segundo a filha, ela e a mãe estavam de mudança da residência.

A investigação do caso é feita pelo 27º Distrito Policial (DP), Campo Belo. "Trabalhamos e não descartamos nenhuma hipótese, mas latrocínio é a mais provável até o momento", disse ao g1 o delegado Eduardo Luis Ferreira, titular da delegacia.

A investigação procura câmeras de segurança para tentar identificar e prender os criminosos, que segundo a filha entraram no imóvel e mataram sua mãe. A perícia da Polícia Técnico-Científica irá fazer o exame necroscópico em Elaine para saber qual foi o calibre da arma que a matou.

A arma do bandido que atirou contra a vítima não foi encontrada. A polícia aprendeu somente o revólver que estava com Elaine e que ela usou para se defender dos bandidos, de acordo com a filha.

Fonte: G1 SP




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