Após a seca histórica, a dificuldade agora é conseguir navegar em meio a vegetação


Após seca, vegetação prejudica navegação pelo Rio Negro e afluentes (Foto: Phelippe Omena / RT1 Play)

A seca histórica que atingiu o Amazonas em 2024 trouxe consequências que continuam afetando os moradores das comunidades rurais de Manaus.

No Rio Tarumã, afluente do Rio Negro, o surgimento de extensas áreas de capins, conhecidos como canarana, capim-marreca e arroz selvagem, dificulta a navegação e impacta diretamente a rotina dos ribeirinhos da comunidade Nossa Senhora do Livramento, Nossa Senhora de Fátima e outros vilarejos na região.

Os capins surgem após grandes estiagens, quando o nível dos rios baixa e o solo exposto facilita o crescimento dessa vegetação.

Agora, com o retorno das chuvas, eles se espalham pelo leito do rio, dificultando a passagem de embarcações e aumentando o tempo necessário para deslocamentos entre comunidades vizinhas e a área urbana da capital.

“Está cada vez mais complicado passar com o barco. A gente perde muito tempo desviando do capim”, relata uma moradora local.

Biólogos alertam que o ciclo dessa vegetação é longo e por meses o ribeirinho terá de conviver com essa realidade.


Fonte: Real Time 1



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