Aluno agride professor após receber advertência em Atílio Vivácqua


Adolescente de 14 anos foi advertido pelo profissional ao retornar para a sala de aula e, em seguida, empurrou e arranhou o educador


Um aluno de 14 anos agrediu um professor em uma escola municipal em Atílio Vivácqua, no Sul do Estado, na terça-feira (18). Segundo a Polícia Militar, o incidente ocorreu após o adolescente entrar em uma sala de aula e incentivar os colegas a saírem. Ao ser levado de volta para a sala e advertido pelo professor, o menino empurrou e arranhou o profissional.

O menor foi levado para a sala da diretora da escola para aguardar a chegada do Conselho Tutelar. Os nomes do menor, da escola e o bairro não serão divulgados para preservar a unidade e demais estudantes menores de idade, conforme prevê o Ecriad.

O professor, o adolescente e a mãe dele foram conduzidos à 7ª DP Regional, em Cachoeiro de Itapemirim, onde a vítima registrou a agressão. Segundo a Polícia Civil, o aluno assinou um Boletim de Ocorrência Circunstanciado (Boc) por ato infracional análogo ao crime de lesão corporal.

A PC afirma que comunicou o fato aos órgãos competentes dentro do prazo legal e aguarda parecer do Ministério Público e do Poder Judiciário, que irão determinar sobre a internação ou a liberação do menor à família.

Procurada, a Prefeitura de Atílio Vivácqua informou que está ciente do ocorrido e que as medidas cabíveis já foram adotadas junto as autoridades.

Em nota, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) informou, por meio da Promotoria de Justiça de Atílio Vivácqua, que na quarta-feira, após a entrevista do menor com o Promotor de Justiça, foi ajuizada a representação perante o Poder Judiciário, diante do ato infracional cometido, onde não foi pedida a internação provisória, considerando que foi uma situação pontual, em ambiente escolar e o professor agredido foi levemente lesionado fisicamente. Portanto, cabe agora ao Poder Judiciário decidir se acolhe a manifestação do Órgão Ministerial.


Correção19 de fevereiro de 2025 às 19:42

Após a publicação, a Polícia Civil encaminhou uma nova nota informando que o aluno não foi liberado, como informava a versão anterior da reportagem. O texto foi corrigido.

Fonte: A Gazeta





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