Líder religioso é preso suspeito de estupro de vulnerável no Sul do ES


Homem era conhecido por atuar como pai de santo em Cachoeiro de Itapemirim e, segundo as investigações, cometia os abusos durante as reuniões

Delegacia de Cachoeiro de Itapemirim, para onde suspeito foi levado Crédito: Divulgação | Polícia Civil

Um homem de 45 anos foi preso nessa quarta-feira (21) em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, suspeito de estuprar uma adolescente de 15 anos com deficiência intelectual. A menina engravidou em seguida e, após o nascimento do bebê, um teste de DNA confirmou a paternidade do denunciado. Segundo as investigações, os abusos aconteciam durante reuniões que o homem conduzia, já que ele atuava como líder religioso.

A delegada Edilma Oliveira Gonçalves, titular do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente e da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, revelou que o homem atuava como pai de santo. A vítima teria o conhecido ao participar das cerimônias religiosas que ele realizava.

Durante as investigações, outras três pessoas se apresentaram na delegacia para contar que também foram vítimas do líder religioso, afirmando que os abusos eram cometidos durante as reuniões. Uma das denunciantes relatou que ainda haveria outras vítimas do mesmo homem, mas que não recorreram à Justiça por medo.

De acordo com a delegada, o crime aconteceu em abril de 2024, mas a denúncia foi registrada apenas em setembro, visto que a adolescente de 15 anos havia sido ameaçada de morte pelo homem para não contar a ninguém sobre o ocorrido.

O suspeito, que teve o mandado de prisão preventiva cumprido, foi encaminhado para a 7ª Delegacia Regional, em Cachoeiro de Itapemirim, e de lá levado para o sistema prisional. “Ressaltamos que, no caso de um crime, é fundamental que a vítima, seus responsáveis legais ou indivíduos próximos a ela busquem a unidade policial mais próxima ou efetuem o registro por meio da Delegacia On-line para que a Polícia Civil tome conhecimento do caso e dê início às investigações”, completou a delegada Edilma Oliveira.

O bairro onde o fato ocorreu e o nome do suspeito não foram divulgados para preservar as vítimas, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad).

Fonte: A Gazeta



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