Segundo fontes do Vaticano, decisão foi tomada momentos antes do encontro com os funcionários, que ocorrerá no sábado, na Sala Paulo VI
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O Papa Leão XIV retomou a tradição do Vaticano de dar um bônus de 500 euros (R$ 3.200) a todos seus funcionários na chegada de um novo Pontífice, segundo fontes da Santa Sé. O ritual só havia sido quebrado por Francisco. O valor total dispendido é de cerca de 2,1 milhões de euros (R$ 13 milhões).
O número total de empregados gira em torno de 4.200 e inclui as pessoas que trabalham nos dicastérios, caritas e outras dependências. São padres, equipe de segurança, administração, jardinagem, médicos, jornalistas, porteiros e curadores, por exemplo. Só o Museu do Vaticano emprega 700 deles.
O Papa Bento XVI foi além, concedendo o mesmo valor aos empregados na ocasião do seu 80º aniversário, em 16 de abril, de 2007.
No domingo, durante a primeira missa oficial como o novo Pontífice, Leão XIV procurou posicionar-se como um humilde unificador em uma era de arrogância, ódio e divisão e criticou "um paradigma econômico que explora os recursos da Terra e marginaliza os mais pobres".
Robert Francis Prevost é eleito Papa
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Em palavras que repercutiram pela Praça de São Pedro, Leão XIV ecoou seu antecessor, o Papa Francisco, ao pedir respeito à diversidade cultural e religiosa e a paz na Ucrânia, na Faixa de Gaza e em Mianmar.
— Em nosso tempo, ainda vemos muita discórdia, muitas feridas causadas pelo ódio, pela violência, pelo preconceito, pelo medo do diferente, por um paradigma econômico que explora os recursos da terra e marginaliza os mais pobres — declarou em italiano o pontífice de 69 anos em sua homilia, na qual usou as tradicionais vestes brancas e por vezes ficou visivelmente comovido.
Em outro paralelismo com o Papa Francisco, Leão XIV disse que sua prioridade era por uma Igreja que mantenha sua missão de evangelização, afirmando que "verdadeira autoridade" da Igreja era a caridade de Cristo.
— Nunca é uma questão de prender os outros com subjugação, propaganda religiosa ou meios de poder — afirmou, acrescentando: — Em vez disso, é sempre e somente uma questão de amar como Jesus amou.
Fonte: O Globo