Homem usava banco de trás de carro antigo como sala cirúrgica e realizava outros procedimentos genitais
Imagem ilustrativa de procedimento cirúrgico - Foto: FREEPIKA polícia de Bangkok, na Tailândia, prendeu um homem de 51 anos por realizar procedimentos ilegais sem licença médica. Pittaya Moolin foi encontrado fazendo 'cirurgia' no pênis de um outro homem no banco de trás de um carro, um Toyota Corolla dos anos 1990.
A prisão foi na última terça-feira (18/10), enquanto o suspeito, conhecido como "Chang Yai Modify", executava um procedimento de implante de pérolas em um cliente.
Os agentes flagraram Pittaya operando em seu veículo antigo, estacionado em uma via pública. O carro antigo funcionava como consultório improvisado para serviços de aumento peniano, circuncisão e implante de pérolas na Tailândia.
Investigação
A investigação começou após denúncias sobre os serviços oferecidos pelo falso médico. As autoridades descobriram que ele divulgava seus procedimentos nas redes sociais, onde afirmava poder realizar serviços com conveniência, sem mencionar que as intervenções aconteceriam em um automóvel.
Durante a prisão, os policiais apreenderam 189 tipos diferentes de pérolas, anestésicos locais, lâminas cirúrgicas, agulhas e outros equipamentos. Todo o material era utilizado em condições anti-higiênicas, sem equipamentos de esterilização.
Ao ser interrogado, Pittaya admitiu não ter formação médica e revelou ter aprendido os procedimentos em vídeos na internet. "Me interessei por esse tipo de trabalho, então estudei e desenvolvi como uma atividade paralela para complementar minha renda. Estou fazendo isso há cerca de um ano", confessou.
Serviço tinha preço 'salgado'
O falso cirurgião cobrava £ 23 (R$ 165,57) por implantes de pérolas, £ 114 (R$ 1.036) por circuncisões e £ 229 (R$ 1.648) por injeções de aumento peniano. Estes últimos procedimentos consistiam na aplicação de preenchimentos nos órgãos genitais para dar aparência de maior espessura.
Pittaya foi acusado de praticar medicina sem registro e autorização. O crime pode resultar em até três anos de prisão, multa de até 5 mil reais.
O chefe da polícia Kongkrit Lertsitthikun, Comandante da Divisão de Polícia de Proteção ao Consumidor, alertou: "Implantes de pérolas ou injeções de aumento peniano carregam alto risco de inflamação ou infecção, potencialmente resultando em disfunção peniana. Gostaríamos de advertir os envolvidos para cessarem imediatamente suas atividades, pois a polícia continuará monitorando e prendendo-os."
Fonte: O Tempo
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