Mulher é presa por drogar e estuprar menina de 11 anos; marido, que participou dos crimes, está foragido


Adolescente teria sido ameaçada de morte com facão pelo homem caso reagisse aos abusos

Mulher foi presa, mas marido segue foragido; casal teria drogado e estuprado adolescente de 11 anos e a ameaçado de morte — Foto: Divulgação / Polícia Civil de Roraima

Uma mulher, de 39 anos, foi presa pela Polícia Civil de Roraima (PCRR), na terça-feira (29), por drogar e estuprar uma menina de 11 anos. O caso aconteceu em Rorainópolis, município de pouco mais de 32 mil habitantes, localizado a 260km da capital Boa Vista. Ela é acusada, junto ao marido, de envolvimento em crimes de estupro de vulnerável e corrupção de menores contra a adolescente.

O mandado de prisão preventiva contra a mulher foi cumprido junto ao de seu companheiro, que estava foragido até a publicação desta reportagem. Segundo o delegado Rick Silva, que coordenou a operação, as investigações apontaram que o casal mantinha uma relação de amizade com a família da vítima.

De acordo com a polícia, o crime aconteceu em dezembro do ano passado. Na ocasião, a mulher teria convidado a garota e os irmãos dela para passarem alguns dias em sua casa, momento em que os abusos ocorreram. Durante esse período, a adolescente foi drogada e violentada sexualmente em diversas ocasiões, tanto por ela quanto pelo marido.

Em um dos episódios relatados às autoridades, a mulher teria oferecido suco de limão à menina. A bebida, no entanto, teria sido adulterado com alguma substância. Mesmo alertada pela irmã de que a "tia havia colocado um remédio na bebida", a garota tomou o suco.

Na sequência, a vítima teria adormecido e, ao acordar, percebeu que estava sem calcinha. Na madrugada, foi estuprada pelo homem, que colocou uma faca em seu pescoço e a ameaçou de morte caso ela reagisse. Ele ainda teria exibido um facão, um terçado e outra faca, dizendo que usaria as armas em questão para matá-la e esquartejá-la.

Enquanto o crime era cometido, a mulher teria presenciado à cena e tampado a boca da vítima para que ela não gritasse, ao passo que também praticava atos sexuais com a criança. Os abusos teriam ocorrido mais de uma vez durante a estadia da menina na casa do casal.

"Estamos diante de crimes bárbaros, praticados com extrema frieza e perversidade. A PCRR continuará atuando com firmeza para localizar o foragido e responsabilizar todos os envolvidos, inclusive aqueles que, por omissão, contribuíram para a manutenção desse ciclo de violência", afirmou o delegado.


Fonte: Polícia Civil RR



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