A rapidez da
tecnologia sempre traz novidades para o setor de eletroeletrônicos e os torna
também cada vez mais descartáveis. E quando isso acontece, nasce um problema.
Na última quarta-feira (12), o Governo Federal publicou um decreto que obriga
as indústrias a investirem na criação de pontos de coleta de equipamentos eletrônicos
sem uso. Os fabricantes ainda serão responsáveis pelo transporte e descarte
inadequado dos produtos.
A medida passa a
valer a partir de 1º de janeiro de 2021. A ideia é aumentar dos atuais 173 para
5 mil o número de pontos até 2025, nas 400 maiores cidades. Dez delas são
capixabas.
Mesmo que ainda não
seja obrigatório, algumas empresas de eletroeletrônicos fazem por conta própria
a chamada logística reversa. No Espírito Santo, a Associação dos Catadores de
Materiais Recicláveis da Ilha de Vitória (AMARIV), no Centro da capital, viu
nesse processo uma oportunidade de aumentar o lucro.
Das 70 toneladas de
lixo que a entidade movimenta por mês, pouco mais de 200 quilos são de
eletroeletrônicos. Mas o valor do material é um atrativo, e há potencial para
aumentar o volume.
Com a viabilidade
econômica da reciclagem de eletroeletrônicos, a expectativa é de que o avanço
da tecnologia possa conviver com a natureza.
Com informações do repórter Alex Pandini, da TV
Vitória/Record TV