Pensar fora da caixa e ser estrategista para abrir portas de trabalho

Competências comportamentais estarão em alta, como flexibilidade e criatividade no mercado após a pandemia do novo coronavírus


Profissionais criativos estão entre os empregados que as empresas vão querer agora e depois da pandemia. Crédito: Freepik
O mercado de trabalho já estava em constante transformação e a crise provocada pelo coronavírus apenas acelerou o processo de mudança em cinco anos. Segundo especialistas, os profissionais do futuro deverão estar cada vez mais qualificados e ter habilidades comportamentais para se destacar no mundo do trabalho.
A observação da especialista em carreira e gestão de pessoas, Gisélia Freitas, é de que esse novo modelo de trabalho instaurado neste momento em que estamos vivenciando não tem mais volta.

Gisélia Freitas

Especialista em carreiras
"A inteligência artificial está batendo na porta e, por isso, o diferencial competitivo será a parte intelectual, juntamente com a flexibilidade e a criatividade. A pessoa que pensa diferente e que é estrategista fará toda a diferença. As novas gerações vão entender bem isso porque já nasceram nesse mundo conectado e com alta velocidade de mudança"
Na opinião da especialista em carreira, Roberta Kato, essas alterações também passaram a existir pessoas cada vez mais multifuncionais. Para ela, haverá a necessidade de se reinventar a todo momento.

Roberta Kato

Especialista em carreira
"Alguns anos atrás, por exemplo, só quem precisava entender de tecnologia da informação era o pessoal da área. Hoje, bem como no futuro, o que era diferencial passará a ser obrigação. Pessoas multifuncionais e multi tarefas estarão em evidência "

Roberta Kato aponta que o primeiro passo para esses novos desafios deverá ser uma mudança de comportamento, com adaptabilidade, capacidade analítica, agilidade de aprendizagem, flexibilidade cognitiva, inteligência emocional, além de autogestão, pois o mais importante será a entrega e não a cobrança.

"Ter controle das emoções será primordial porque cada vez mais o profissional vai trabalhar sob pressão no ambiente corporativo. É bom lembrar que as habilidades mudam a cada quatro ou cinco anos. Se antes a exigência era ser proativo, hoje é ser flexível. Apesar de tudo, não precisamos ficar apavorados com as mudanças. Entretanto, é preciso entender que as as alterações fazem parte da evolução, bastando apenas ficar atento para as novas competências para não ficar à margem no mercado de trabalho”, avalia.

A qualificação é um ponto imprescindível destacado pela especialista em carreiras Daniela Morais, que também aponta que sairá na frente aquele profissional que tiver pensamento ágil.


“As competências comportamentais estarão em evidência e, por isso, agilidade e flexibilidade serão fundamentais. Sempre haverá espaço, hoje e no futuro, para o profissional menos formal e com mais jogo de cintura. A pessoa muito engessada vai enlouquecer nesse novo modelo. Por isso, o emocional será tão importante para manter o equilíbrio, o autocontrole e o cuidado com a mente”, resume Daniela Morais.


A Gazeta

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