No segundo trimestre
de 2020 (abril-março-junho), período da crise provocada pela Pandemia do Novo
Coronavírus, o comércio capixaba perdeu 3.220 estabelecimentos comerciais com
vínculos empregatícios. No mesmo período, o comércio eliminou cerca de 7 mil de
empregos formais no Estado.
O indicador é
resultado da movimentação entre aberturas e fechamento de estabelecimentos e
significa o número de lojas que fecharam definitivamente suas portas nesses
três meses. O saldo negativo registrado equivale a cerca de 6% do número de
estabelecimentos comerciais com vínculos empregatícios no Estado verificado
antes da pandemia.
O comércio se viu
diante de diversas medidas para contenção e prevenção da contaminação do vírus
que incluiu decretos municipais e estaduais restringindo em parte ou totalmente
a abertura de estabelecimentos e a circulação de pessoas, o que fez reduzir
drasticamente as vendas presenciais. Essa situação ressaltou a importância das
vendas por meios eletrônicos (e-commerce, delivery) como uma forma alternativa
de reaver parte das vendas.
A Fecomércio-ES
avalia que o ano de 2020 começou com otimismo e as vendas do comércio capixaba
havia retomado o crescimento no início do ano. No entanto, a crise provocada
pela Pandemia alcançou proporções significativas e seus efeitos negativos
vieram a superar aqueles passados nas últimas crises. Para se ter uma
ideia, o número perdido em três meses são próximos à perda anual
registrada em 2016 quando o comércio capixaba fechou 3.005 estabelecimentos. Em
2015, a perda anual foi de 3.265 estabelecimentos comerciais.
Brasil
Em todo o país o
saldo entre aberturas e fechamentos de estabelecimentos comerciais geradores de
emprego formal contabilizou um fechamento de 135 mil estabelecimentos no
segundo trimestre de 2020.
Todas as 27 unidades da federação registraram saldo negativo, com destaque para os Estados de São Paulo (-40,4 mil), Minas Gerais (-16,1 mil) e Rio de Janeiro (-11,4 mil).
Todas as 27 unidades da federação registraram saldo negativo, com destaque para os Estados de São Paulo (-40,4 mil), Minas Gerais (-16,1 mil) e Rio de Janeiro (-11,4 mil).
No Brasil, os
segmentos mais atingidos pela crise desencadeada pela pandemia se
caracterizaram pela predominância na comercialização de itens considerados não
essenciais. Enquadram-se nessa situação os seguintes ramos: Lojas de utilidades
domésticas (-35,3 mil estabelecimentos ou -12,9% do total de lojas antes da
pandemia); vestuário, tecidos, calçados e acessórios (-34,5 mil lojas ou
-17,0%); e comércio automotivo (-20,5 mil ou -9,9%).
Com Informações ES Hoje