No dia 08 de setembro, é comemorado o Dia Mundial da
Alfabetização.
A data foi criada
pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em
1967.
Essa celebração foi
instituída com o objetivo de que assuntos e questões ligados à alfabetização
fossem discutidos no mundo todo, promovendo o amplo debate sobre a importância
da alfabetização, principalmente em países que ainda possuem índice de
analfabetismo considerável.
A alfabetização de
crianças e adultos pode mudar significamente os rumos de um país, já que,
quanto maior o acesso do indivíduo a tudo que a leitura oferece, seja por via
cultural, seja de lazer ou até mesmo pela própria educação, maiores são as
chances de conquistar melhores oportunidades no mercado de trabalho e,
consequentemente, melhores ganhos salariais, o que proporcionará melhor
qualidade de vida e acesso a novos caminhos.
Assim sendo, o Dia
Internacional da Alfabetização tem uma relevância muito grande, já que não
só conscientiza sobre a importância de saber ler e escrever, como também
discute e propõe alternativas possíveis para que a alfabetização seja acessível
a todos no mundo.
Analfabetismo em números
Os esforços para
erradicar o analfabetismo no mundo têm sido constantes. De acordo com dados
divulgados pela Unesco em 2018, 617 milhões de crianças e adolescentes no mundo
todo não estão alcançando habilidades consideradas mínimas no que diz respeito
à leitura, escrita e matemática. Existem cerca de 750 milhões de jovens e adultos
que não sabem ler nem escrever.
No Brasil, as taxas
de analfabetismo têm diminuído nos últimos anos, mas ainda estão longe de serem
ideais, conforme mostram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua Educação (Pnad Educação), feita pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE).
Na faixa entre 15
anos ou mais, a taxa de analfabetismo passou de 7,2% (2016) para 6,8% (2018).
Já no que diz respeito às pessoas com 60 anos ou mais, a taxa caiu de 20,4%
para 18,6%. Segundo o levantamento, o analfabetismo no Brasil está diretamente
ligado à idade. Isso quer dizer que quanto mais velho o grupo populacional,
maior a proporção de analfabetos.
Alfabetização x letramento
Apesar de estarem
diretamente ligados, podendo parecer a mesma coisa, alfabetização e letramento possuem
significados distintos.
É considerado
alfabetizado o indivíduo que sabe ler e escrever. Já uma pessoa letrada
refere-se àquela que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de
leitura e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou
portadores, em diferentes contextos e circunstâncias.
É primordial que a leitura,
a compreensão e a produção sejam trabalhadas de forma conjunta, ou seja,
falando de forma simplista, deve-se alfabetizar letrando.
Educação como prioridade
Ainda temos um grande
desafio, que é alfabetizar e disseminar o conhecimento de forma prioritária, já
que com isso é possível diminuir injustiças sociais, mudando positivamente
e de maneira decisiva a vida das pessoas.
Dominar a modalidade escrita de uma língua é
a chave para abrir a cabeça e libertar homens e mulheres do desconhecimento e
da desinformação. É o que permitirá serem sujeitos críticos, com liberdade para
escrever (literalmente) suas próprias histórias. Por meio do conhecimento,
podemos ter mais esperança de que é possível acabar com as desigualdades sociais.
Com Informações Mundo Educação
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