Indicador da FGV, que
busca antecipar tendências com base nas expectativas de consumidores e
empresários, cresceu 8,8 pontos no período.
Os dois indicadores
do mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentou melhora na
passagem de julho para agosto deste ano. O Indicador Antecedente de Emprego,
que busca antecipar tendências do mercado de trabalho para o futuro com base
nas expectativas dos consumidores e dos empresários da indústria e dos serviços
de todo o país, cresceu 8,8 pontos no período.
Com isso, o indicador
atingiu 74,7 pontos em uma escala de zero a 200 pontos, o maior valor desde
março deste ano (82,6 pontos), quando começaram as medidas de isolamento devido
à pandemia da covid-19.
“O resultado de
agosto mantém a trajetória positiva do indicador sugerindo que o pior momento
do mercado de trabalho parece ter sido no início da pandemia. Apesar da alta, o
indicador recupera apenas 2/3 do que foi perdido na crise. Para os próximos
meses, a expectativa é de continuidade no cenário de recuperação que pode ser
mais lenta diante o alto nível de incerteza e da proximidade do término dos
programas do governo”, disse o economista da FGV Rodolpho Tobler. diz
O outro índice, o
Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que mede a opinião dos consumidores
sobre a situação atual do desemprego, caiu 0,8 ponto, para 96,4 pontos. Como
esse indicador é medido em uma escala invertida, de 200 pontos a zero ponto,
quedas são resultados favoráveis.
“O resultado de
agosto mostra uma ligeira recuperação do ICD, mas ainda é preciso ponderar o
elevado patamar e a distância para o período anterior à pandemia, que já não se
encontrava no melhor nível”, afirma Tobler.
Com Informações Noticias R7
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