Governo britânico prometeu aliviar medidas para facilitar reuniões familiares, mas especialista apela à moderação no número de agregados familiares na mesma casa
Um
cientista britânico aconselhou esta segunda-feira (23) as pessoas a
fazerem "o seu próprio cálculo do risco" ao decidir se fazem ou não
ajuntamentos em residências de familiares durante o período de Natal.
O
professor Neil Ferguson, ex-membro do comitê de aconselhamento científico para
emergências (Sage), afirmou, em entrevista à BBC Radio 5 Live, que
"a opção mais segura" seria permitir na mesma casa moradores de
apenas até três lares diferentes.
A adoção deste
sistema, indicou, permitiria "algum decréscimo no risco" de
transmissão, causando talvez entre 20 a 25% de aumento de novos casos, um
impacto muito menor do que se as pessoas optarem por se encontrar sem
restrições algumas, onde "Todos podem encontrar outos".
Ainda
assim, o cientista apelou às pessoas para que calculem o risco das suas
situações específicas - se, por exemplo, vão a casa de alguém onde está uma
pessoa mais velha ou mais vulnerável, optando antes por não o fazer.
Recorde-se
que, este domingo, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, indicou
que vai aliviar as medidas restritivas de combate à pandemia no
Natal para facilitar as reuniões familiares. Trata-se de um esforço para
que as pessoas possam "ver os seus entes queridos no Natal", mas
deixando claro que "esta não será uma época festiva
normal".
Com Informações Notícias ao Minuto