Homem preso no MS é suspeito de vender drogas no ES

O delegado Guilherme Eugênio, da Denarc, Guarapari, acredita que o esquema é grande e envolve venda de drogas a outros países

Um homem de 25 anos foi preso na cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, suspeito de participar de um esquema de tráfico que incluía a venda de drogas em Guarapari, no Espírito Santo, além de outros estados brasileiros e até fora do país.

Além da prisão do suspeito, que ocorreu na última terça-feira (16), um carro e documentos também foram apreendidos.

O homem, que não teve o nome divulgado, era funcionário de uma loja e pneus. O dono dessa mesma empresa, identificado como Leandro Franca de Souza é acusado de ser o chefe do grupo criminoso. Ele não foi detido porque morreu dias antes em função da Covid-19.

A Polícia Civil do Espírito Santo vinha investigando o caso há seis meses. Tudo começou quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de 50 quilos de cocaína em maio deste ano, na BR-101, em Guarapari.

Na época, dois homens foram presos: Kelton Alexandre de Oliveira, responsável pelo transporte da droga de Campo Grande para os estados do Sudeste, e Paulo Sérgio de Melo, que vinha em outro veículo e procurava alertar Kelton sobre qualquer operação policial.

A droga estava em um fundo falso de um carro. Segundo a polícia, Kelton e Paulo chegavam ao Espirito Santo e aguardavam instruções de Leandro. Era ele quem mantinha contato com os compradores para que as entregas fossem realizadas.

O caso foi parar na Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) de Guarapari, que assumiu a investigação. A polícia acredita que o homem de 25 anos preso participe de todo esquema de tráfico, com atuação em alguns estados do Brasil e até fora do país.

As apurações indicam que a droga entrava no Brasil pela fronteira do Paraguai.

“Acreditamos que o esquema é grande e que junto com a polícia de Mato Grosso do Sul possamos chegar ainda mais longe. Os carregamentos não ultrapassam esse montante de aproximadamente 50 quilos de droga. São trazidos entre Foz do Iguaçu (PR) ou Ponta Porã (MS) para o Espírito Santo em parte para o consumo interno. Já a droga de melhor qualidade, é destinada à exportação através da nossa estrutura portuária”, diz o delegado Guilherme Eugênio, da Denarc.
Fonte: G1


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