ATENÇÃO! Veja 6 motivos para diminuir o consumo de açúcar em 2022


Médicos e especialistas apontam os principais efeitos colaterais que o excesso de açúcar pode causar no organismo


O açúcar pode prejudicar a fertilidade e dificultar o processo de reprodução. Essa é apenas uma das desvantagens que o abuso da substância pode causar em nosso organismo. O condimento é extremamente calórico e rapidamente absorvido e transformado em gordura, contribuindo diretamente para o ganho de peso e a obesidade.

Além disso, essa absorção veloz também interfere no balanço hormonal do corpo e pode causar doenças graves, como o diabetes, por exemplo. Porém, existem outros efeitos colaterais menos conhecidos do consumo descontrolado de açúcar. Profissionais de saúde, especialistas em diferentes áreas, esclarecem outras desvantagens de se consumir a substância em excesso.

Confira:
1 – Açúcar pode prejudicar a fertilidade
“O consumo excessivo de açúcar pode levar a um processo inflamatório com consequente risco de estresse oxidativo, o que pode lesar o DNA de células germinativas, aumentar a frequência de mutações prejudiciais e desequilibrar a expressão de genes que atuam na reprodução, assim comprometendo o processo reprodutivo”, afirma o pós-doutor em genética Marcelo Sady.

2 – Tem potencial cancerígeno
“As células cancerígenas, assim como todas as outras células do organismo, precisam de fontes de energia para sobreviver. Enquanto algumas células retiram essa energia do oxigênio, outras, como as células neoplásicas, utilizam como fonte de energia a fermentação do açúcar. Dessa forma, o açúcar, mais especificamente a glicose, pode impulsionar o desenvolvimento do câncer, já que alimenta as células cancerígenas, que crescem e se espalham pelo organismo”, explica a Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

3 – Causa envelhecimento da pele
“A glicação é a relação entre o consumo excessivo de açúcar refinado (carboidratos) e o envelhecimento cutâneo acelerado. Neste processo, a glicose que fica solta no sangue liga-se as proteínas, formando assim os AGEs (produtos finais da glicação avançada). Esses AGEs causam uma desordem tecidual, degradando as fibras de colágeno e elastina e levando à perda da elasticidade da pele, formação de rugas e ao envelhecimento do tecido”, diz a nutricionista Luisa Wolpe Simas.

4 – Prejudica a cicatrização
“Como chave dos procedimentos estéticos é o estímulo de colágeno, pacientes com marcadores altos de estresse oxidativo tendem a conquistarem resultados menos expressivos quando submetidos a cirurgias plásticas, além de possuírem mais riscos de sofrerem com problemas de cicatrização e trombose no pós-operatório”, esclarece a cirurgiã plástica, Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

5 – Provoca problemas de circulação sanguínea
“Com a obesidade e a diabetes, cria-se um círculo vicioso no organismo, no qual a obesidade retroalimenta e potencializa os riscos de diabetes e patamares elevados de gordura no sangue, tudo convergindo para uma constante e crescente ameaça à saúde cardiovascular. Além disso, o açúcar pode favorecer o aparecimento de problemas cardiovasculares, causando, por exemplo, o espessamento e o acúmulo de placas de gordura dentro da parede das artérias, com consequente obstrução desses vasos”, alerta o médico cardiologista e geriatra Dr. Juliano Burckhardt, membro do Corpo Clínico do Hospital Sírio Libanês, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

6 – Açúcar prejudica a saúde bucal
“Um dos principais problemas nesse sentido é a formação de cáries, que ocorre quando as bactérias da boca metabolizam o açúcar que consumimos, tornando o pH da boca ácido e, consequentemente, provocando a desmineralização do esmalte dos dentes e o aparecimento das cáries. E o pior é que o início dessa ação ocorre poucas horas após a ingestão do açúcar. Além disso, o açúcar também favorece o acúmulo de placa bacteriana que, quando não removida adequadamente, também pode ocasionar gengivite e mau hálito”, alerta o Dr. Hugo Lewgoy, cirurgião-dentista e doutor em Odontologia pela USP.

Fonte: Saúde em Dia 


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