Empresa de satélite flagra comboio russo de 5km marchando rumo à Kiev

Divulgação/Maxar
Imagens da Maxar flagraram comboio russo em direção à Kiev

A Maxar, empresa de satélites norte-americana, flagrou um comboio russo de cerca de 5 quilômetros de extensão se dirigindo a capital da Ucrânia , Kiev.

Pouco antes, Vitali Klitschko, afirmou que a cidade estava cercada pelo exército russo. "Estamos à beira de uma catástrofe humanitária", disse. Ele também apelou para que os cidadãos procurem abrigos durante a madrugada, hora em que os bombardeios vêm acontecendo.

Agências internacionais apontam que as forças que se aproximam de Kiev incluem veículos com combustíveis, além de tanques e caminhões de soldados.

Quarto dia de conflito

Na última quinta-feira, o presidente da Rússia Vladimir Putin ordenou que as tropas que já faziam exercícios militares nas fronteiras invadissem a Ucrânia. O presidente russo não aceita o interesse do país vizinho em integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar do ocidente.

Durante à noite, os bombardeios se intensificam em endereços militares, mas ao contrário do que afirmam os militares russos, bombas e mísseis já atingiram residências, hospitais, escolas e outras instalações civis. Até este domingo, estima-se que cerca de 210 ucranianos tenham morrido, e 4,3 mil russos - a Rússia não divulga números oficiais de vítimas, apenas os equipamentos militares destruídos.

Na madrugada de ontem (27), a segunda maior cidade do país, Kharkiv, foi bombardeada. Um prédio de nove andares com civis foi atingido por um míssil - uma mulher morreu e 20 pessoas precisaram ser evacuadas. Outros 60 moradores estavam em um abrigo em uma área subterrânea e não se feriram.

O ministro ucraniano do Interior, Evgeny Yenin, informou à CNN que Rússia e Ucrânia conversam de maneira informal para iniciar a negociação de um cessar-fogo amanhã (28).

Mais de 4 mil pessoas já foram presas na Rússia em protestos contra a Guerra. Na quinta-feira, o Comitê de Investigação da Rússia informou que a participação em qualquer protesto contra a guerra na Ucrânia era ilegal. O órgão russo também afirmou que ofensas poderiam ser inscritas nos registros criminais dos participantes.

Fonte iG


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