Oito meses de mandado de prisão em aberto para a ex-primeira-dama de Colatina


Expedido em 28 de junho do ano passado, o mandado de prisão da ex-primeira-dama de Colatina, Maria Júlia Rosa Chaves Deptulski, completou, no último dia 28 de fevereiro, oito meses em que ela está “pendente de cumprimento”. A informação consta no status do Banco Nacional de Monitoramento de Prisão (BNMP), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) . Ela foi condenada ao regime semiaberto por suposto desvio de dinheiro público entre 2009 e 2013.

A ex-primeira-dama foi alvo da operação Jogo de Damas, deflagrada em Colatina em 2013, a partir de investigações do Ministério Público (MP-ES). Elas apontaram outros envolvidos e um total desviado que pode ter chegado a R$ 6,7 milhões.

Conforme o que foi apurado no caso, o suposto desvio teria acontecido no período em que Maria Júlia estava à frente da Secretaria Municipal da Assistência Social de Colatina.

PECULATO

O crime de peculato-quando um funcionário público desvia dinheiro ou bens públicos-teria supostamente acontecido durante a gestão do ex-prefeito, Leonardo Deptulski, que esteve à frente da administração de Colatina entre os anos de 2009 e 2016. Na época, a Associação de Damas de Caridade de Colatina tinha convênio com o Poder Público para a prestação de serviço social de proteção a crianças e adolescentes.

De acordo com as investigações, a Secretaria de Assistência Social repassava dinheiro à entidade, com o suposto objetivo de realizar políticas públicas em prol da sociedade. No entanto, por meio de recibos assinados por laranjas, pelo abastecimento de veículos particulares e pela compra de mantimentos em supermercados, o valor beneficiava a ex-primeira-dama e também a superintendente da pasta, Clerismar Lyrio, e a presidente da Associação de Damas de Caridade, Lenize Lilia Tozzi Fachetti.

Fonte: ESFala


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