Adolescente de 14 anos é assassinado a tiros e criminosos confessam que o mataram por engano


Artur Santos Leal, de 14 anos, foi assassinado a tiros em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, na noite desta quinta-feira (28). Suspeitos do crime foram presos e, segundo a Polícia Militar, confessaram ter matado o menino por engano, já que o alvo seria outra pessoa.

A ação dos criminosos foi filmada por câmeras de segurança. Os dois chegaram em uma motocicleta e um deles desceu do veículo. Em seguida, atirou contra o adolescente, que morreu no local.

Testemunhas contaram que no momento em que foi morto, Artur estava sentado na rua, ao lado de um bar, junto com outro jovem.

Para a Polícia Militar, os suspeitos, que foram presos horas após o crime, disseram que seu alvo seria uma outra pessoa.

Os detidos são Carlos Eduardo Athaíde Agustinho, de 19 anos, e Ayub Alena, de 20. Eles foram encontrados em uma casa próxima ao local do crime.

Os homens usaram uma submetralhadora de fabricação caseira para cometer o assassinato.

"Rapidamente eles confessaram o crime, afirmaram que foram para matar outro desafeto do crime e, por acidente, mataram uma vítima, uma criança de 14 anos indefesa e inocente", disse o tenente coronel da PM, Fabrício.

Artur era morador da região e considerado tranquilo por amigos e vizinhos.

"Todo dia a tarde ele vinha e sentava ali na porta do bar, ficava sentado, conversando com as pessoas que passavam na rua", disse uma moradora, que preferiu não se identificar.

Disputa entre traficantes

A PM acredita que o crime tenha sido motivado por disputas entre traficantes de drogas, já que os dois suspeitos e o jovem o qual eles disseram que seria seu verdadeiro alvo possuem envolvimento com o crime.

"Esses dois têm várias passagens por porte ilegal de arma, por tráfico de drogas. Inclusive, até o desafeto que ele foi para efetuar o homicídio é também um perfil criminoso, ele é um traficante, um usuário de drogas e também possui arma de fogo em sua residência", pontuou o tenente coronel Fabrício.

O crime será investigado pela Polícia Civil.

Fonte: G1


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