Policial preso por atirar em carro de família poderá ser solto após fiança

Policial de folga e com sinais de embriaguez é preso após atirar em carro de família em Guarapari - Foto: Reprodução TV Gazeta

O policial civil que foi preso após atirar em um suspeito e contra o carro de uma família foi solto provisoriamente após pagar uma fiança de R$ 5 mil reais. O caso aconteceu em Itapebessu, Guarapari, Grande Vitória, na noite do último sábado (3).

Onésimo Ferraz de Almeida Junior e outro policial civil de folga, que não teve o nome revelado, faziam uma abordagem a suspeitos no bairro, quando foi feito o disparo contra um veículo que passava no local. Segundo a Polícia Militar, o policial estava com sinais de embriaguez. VEJA AQUI O VÍDEO DO MOMENTO.

A decisão da liberdade provisória do militar é da juíza Raquel de Almeida de Valinho, após audiência de custódia realizada na manhã desta segunda-feira (5).

Durante a audiência de custódia, a juíza considerou que a liberdade de Onésimo “não oferece risco à ordem econômica, à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal, considerando que possui residência fixa e ocupação lícita”.

Com a decisão, o policial não pode sair da comarca em que reside sem prévia autorização do juiz, deve comparecer a todos os atos do processos e está proibido de frequentar bares, boates e demais estabelecimentos do tipo. Ele ainda será afastado da função de policial civil “até posterior análise” e deve sempre estar em casa das 20h às 6h.

A Polícia Civil informou que Onésimo só vai deixar a cadeia após o recolhimento da fiança, o que ainda não aconteceu.

No dia do ocorrido, os policiais disseram que decidiram fazer as abordagens após receberem uma denúncia de que homens armados estariam andando pelo bairro. Uma bolsa com crack e cocaína teria sido encontrada com um jovem e um adolescente.

A justiça manteve a prisão do jovem, que foi preso em flagrante por envolvimento com o tráfico de drogas. Já o adolescente foi entregue à família e também vai responder por envolvimento com o tráfico.

O outro policial prestou depoimento, foi liberado, mas também terá a conduta investigada pela corregedoria da Polícia Civil. As carteiras funcionais e as armas dos policiais civis foram apreendidas.

O prazo do inquérito é de 30 dias, podendo ser prorrogado por outros períodos.

Fonte: G1


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