Michelle e apoiadores negam que Bolsonaro tenha sido atendido em hospital

Presidente Jair Bolsonaro durante pronunciamento no Palácio da Alvorada - Imagem: Adriano Machado/Reuters

A primeira-dama Michelle Bolsonaro e apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) negam que o presidente tenha dado entrada no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, após dores na região abdominal. A informação foi divulgada pelo Estadão na manhã de hoje.

Ao UOL, o médico-cirurgião do presidente, Antônio Macedo, afirmou que não tinha conhecimento de problemas abdominais do presidente. "Não falaram comigo", disse.

Auxiliares do presidente também disseram à reportagem que ele está se recuperando de feridas nas pernas por conta da erisipela e que a expectativa é de que ele volte a ter compromissos oficiais em breve.

Michelle afirmou no Instagram que é "mentira" que o marido precisou de atendimento médico e criticou jornais que reproduziram a reportagem do Estadão.

Em vídeo publicado nas redes, o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, afirmou que o presidente está bem. "Acabei de ter uma agenda com Bolsonaro. Essa notícia de que ele foi internado é fake".

Machado diz que Bolsonaro está se recuperando de um problema na perna e que ele não deixou de trabalhar. "Trabalha 18 horas por dia, eu sou testemunha disso". Bolsonaro nomeou hoje Gilson Machado ao cargo de diretor-presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo) após o ex-ministro perder a disputa ao Senado por Pernambuco.

O deputado federal eleito e ex-secretário de Cultura do governo Bolsonaro, Mário Frias (PL), também negou a informação.

A deputada federal Bia Kicis (PL) diz que recebeu a informação de que a notícia é falsa. "Vamos aguardar".

Segundo o Estadão, o presidente Jair Bolsonaro deu entrada na noite de ontem (17) no Hospital das Forças Armadas após sentir fortes dores na região abdominal para exames. Uma nova cirurgia é avaliada, diz a reportagem. As informações foram atribuídas a fontes do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

"O diagnóstico atual é de uma nova hérnia na cicatriz da cirurgia, que já foi operada uma vez, em 2019", diz trecho da reportagem.

Fonte: Uol


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