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| O ex-governador do Ceará, Camilo Santana Foto: Valter Campanato/Agência Brasil |
O senador eleito Ceará Camilo Santana será o novo ministro da Educação do governo Lula, de acordo com informações do site G1 publicadas nesta terça-feira 20.
A decisão pelo nome de Camilo foi fechada em reunião em Brasília na noite desta segunda-feira 19 com a presença de Lula e Geraldo Alckmin. O petista já havia feito o convite ao aliado na semana passada. O anúncio oficial está previsto para acontecer ainda nesta semana.
No mesmo encontro, segundo o site, Lula decidiu por dar o cargo de secretária nacional de Educação Básica a Izolda Cela, ex-governadora do Ceará. Ela era cotada inicialmente para ser ministra, mas teve o nome ‘barrado’ pela cúpula do PT, que não quis abrir mão da pasta que tradicionalmente é ocupada pelo partido. Izolda também sofreu resistências por ser vinculada à Fundação Lemann.
Camilo será o segundo senador a ser levado ao cargo de ministro por Lula. O primeiro foi Flávio Dino, escolhido para o posto no Ministério da Justiça e Segurança Pública. A escolha por Camilo marca uma mudança de estratégia na composição da Esplanada, já que a preferência inicial era evitar tirar aliados do Senado visando não aumentar ainda mais a ‘desvantagem’ de Lula na Casa, atualmente formada por um perfil mais conservador.
Além de Camilo, as especulações apontam para a possibilidade de Lula ‘desfalcar’ a sua base no Senado com mais dois nomes: Wellington Dias (PT-PI), cotado para o Ministério do Desenvolvimento Social, e Renan Filho (MDB-AL), cotado para o cargo de ministro das Cidades.
Quem é Camilo Santana
O político foi governador do estado do Ceará por oito anos, tendo sido eleito senador na última eleição. Antes já havia ocupado duas secretarias estaduais – Cidades e Desenvolvimento Agrário – na gestão de Cid Gomes (PDT) no estado. Ele também já foi deputado estadual.
Camilo é professor e tem formação em agronomia e é mestre em desenvolvimento e meio ambiente. Durante sua trajetória acadêmica foi diretor do DCE da Universidade Federal do Ceará.
Fonte: Carta Capital
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