Polícia fecha abrigo clandestino e responsáveis são detidos

Casa funcionava como abrigo clandestino no Sul do ES — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Um abrigo clandestino foi fechado nesta quinta-feira (19) por policiais civis, no distrito de Itaipava, em Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. A responsável pelo imóvel e o companheiro dela foram presos.

As investigações apontaram que a mulher presa ficava com alguns cartões e recebia transferência de familiares de pacientes.

O local tinha 12 pessoas, com idades entre 40 e 84 anos, entre eles pessoas com deficiência e dependentes químicos, de diferentes cidades, como Muniz Freire, Vargem Alta e até da Bahia.

De acordo com a polícia, a casa não tinha nenhum tipo de autorização para funcionar como abrigo o espaço estava irregular, sem qualquer registro ou solicitação.

O local também não contava com serviços médicos, enfermaria, cozinheira e segurança.

" Em nenhum momento a gente foi procurado, nem a vigilância Sanitária", disse Alex Marvila, diretor da Vigilância Sanitária.

Também foram encontrados muitos medicamentos, inclusive fora da embalagem e sem a devida descrição de nome, dosagem e validade.

As investigações apontaram que a mulher presa ficava com alguns cartões e recebia transferência de familiares de pacientes.

Não ficou constatado que houve maus-tratos, porém, os próprios internos que desempenhavam funções como porteiro, cozinheiro e faxineiro.

Internos foram levados para a casa de familiares

Interno de abrigo clandestino fecha no ES — Foto: Reprodução/TV Gazeta

De acordo com a prefeitura, dos 12 internos do abrigo, 10 foram encaminhados para casa de familiares e duas pessoas com deficiência intelectual serão internadas em clínicas particulares até que as famílias sejam localizadas.

Já a mulher e as duas crianças, que estavam na casa na hora da operação, foram liberadas.

Investigações continuam

A mulher, apontada pela Polícia Civil como a responsável direta pelo abrigo, e o noivo dela, foram ouvidos na Delegacia de Itapemirim e liberados, mas as investigações continuam porque a polícia ainda aguarda alguns laudos. O imóvel não poderá mais ser utilizado como abrigo.

Fonte: G1


Postagem Anterior Próxima Postagem