Senador afirmou nesta sexta que documento prova que o ministro da Justiça e Segurança Pública deixou a 'tragédia acontecer'
Flávio Dino, Ministro da JustiçaKLEYTON AMORIM/FOLHAPRESS - 17.01.2020
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) afirmou na sexta-feira (13) que vai pedir o afastamento e a prisão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pelos ataques de manifestantes extremistas às sedes dos três poderes, em Brasília, no último domingo (8/1).
Marcos do Val publicou um documento que, segundo ele, prova que o chefe da pasta e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinham conhecimento das manifestações e "deixaram a tragédia acontecer".
Um ofício em nome de Flávio Dino direcionado ao governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), avisa que a Polícia Federal identificou uma movimentação "intensa" de pessoas "inconformadas com o resultado das eleições" e que essas pessoas estariam se organizando, em caravanas, em direção a Brasília.URGENTE!
— Marcos do Val (@marcosdoval) January 13, 2023
Mais uma prova que consegui para desmascarar o Ministro da Justiça! Tanto ele como o presidente Lula, sabiam de tudo e deixaram a tragédia acontecer. Pedirei seu afastamento e a sua prisão! pic.twitter.com/VQeB6Cgq8k
"Sugerimos à Vossa Excelência a atuação da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no sentido de bloquear a circulação de ônibus de turismo no perímetro compreendido entre a Torre de TV e a Praça dos Três Poderes nos dias 8 e 9 de janeiro de janeiro de 2023", diz um trecho do ofício.
Interdição
A Esplanada dos Ministérios amanheceu fechada no sábado (7/1) que antecedeu os atos. As vias S1, a partir da Rodoviária, e N1, da altura da L4 Norte ao Teatro Nacional, foram interditadas com a ajuda do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) para receberem os manifestantes.
Ainda no sábado, o ministro se manifestou das redes sociais sobre as ameaças de atos violentos.
Sobre uma suposta “guerra” que impatriotas dizem querer fazer em Brasília, já transmiti as orientações cabíveis à PF e PRF. E conversei com o governador Ibaneis e o ministro Múcio.
Fonte: R7 Notícias