Técnico de enfermagem é preso em flagrante por estupro de paciente em UPA

UPA do Grajaú: centro médico foi inaugurado há 1 ano Prefeitura de São Paulo

Um técnico de enfermagem foi preso em flagrante por estupro de vulnerável de um paciente, de 22 anos, em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Grajaú, zona Sul de São Paulo. A Secretaria de Segurança Pública informou que o caso foi registrado pelo 101º Distrito Policial.

O técnico em enfermagem tem 34 anos e teve o contrato de trabalho suspenso, informou a prefeitura. Em nota, a gestão municipal afirmou que "repudia e lamenta a ocorrência registrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dona Maria Antonieta Ferreira de Barros, administrada pela Organização Social de Saúde (OSS) Associação Saúde da Família (ASF)."

A prefeitura diz que a OSS instaurou um inquérito administrativo para averiguar o caso e ainda acionou a autoridade policial da região. A Secretaria Municipal de Saúde diz que "determinou à organização que ocorra máximo rigor na apuração em curso e que a OSS colabore amplamente com a investigação policial". A pasta aguarda a conclusão da investigação para formalizar denúncia junto ao Conselho Regional de Enfermagem.

O Coren-SP, conselho da categoria, informou que abriu investigação sobre o caso. Em nota, afirmou que "a apuração seguirá sob sigilo processual e, após a averiguação dos fatos, se forem constatados indícios de infração ética, será instaurado um processo ético-profissional".

Entre as penalidades previstas, caso haja a confirmação do crime estão a suspensão temporária do exercício profissional ou a cassação do profissional.

Anestesista

Uma operação da Polícia Civil prendeu na última segunda-feira, em sua casa, na Barra da Tijuca, o anestesista colombiano Andres Eduardo Oñate Carrilo, de 32 anos, acusado de estuprar ao menos duas mulheres sedadas durante procedimentos cirúrgicos. Uma das vítimas viu as imagens do abuso que sofreu: " Ele estudou para quê? Para ser bicho, para ser monstro? Ou ele estudou para ser médico?", questionou.

O caso guarda mórbida semelhança com o de Giovanni Quintella Bezerra, anestesista preso no ano passado após abusar de uma paciente na sala de parto. Mas Carrilo, que trabalhou em unidades de saúde públicas e privadas do Rio, também é investigado pelo armazenamento de conteúdo ligado a pornografia infantil.

Fonte: O Globo


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