Terra se aproxima do Sol e é atingida por tempestade geomagnética

Vale destacar que é pura coincidência que o periélio da Terra deste ano se alinhe com uma tempestade geomagnética

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, nesta quarta-feira (4), às 13h17 (pelo horário de Brasília), a Terra vai alcançar o periélio, o ponto de sua órbita mais próximo do Sol. De acordo com o Centro de Previsão do Tempo Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA, nosso planeta será atingido por uma tempestade geomagnética nessa ocasião. Entenda o periélio da Terra: Em sua maior velocidade orbital, de cerca de 30,3 km/s (o equivalente a 109,08 mil km/h), a Terra vai chegar a “apenas” 147.098.838 km do Astro Rei;

Isso representa quase 5 milhões de km mais perto do Sol (a uma velocidade 3,6 mil km/h mais rápida) que no afélio, o ponto em que está mais afastada da nossa estrela hospedeira;
Essas distâncias e velocidades variam ligeiramente de um ano para outro, graças às perturbações gravitacionais da Lua e dos outros planetas.

Ilustração artística mostra uma ejeção de massa coronal (CME) explodindo da superfície do Sol em direção à Terra. Horas depois, as partículas carregadas de plasma solar começa a ser desviada principalmente em torno da magnetosfera do planeta. Os caminhos azuis que emanam dos polos da Terra representam algumas de suas linhas de campo magnético. Créditos: NASA / GSFC / SOHO / ESA

Tempestade geomagnética fraca provocada por uma ejeção de massa coronal do Sol

Para tornar mais emocionante esse “encontro” com a Terra, o Sol vai recebê-la com um jato de plasma em alta velocidade, carregado de partículas solares, que vai atingir o campo magnético do planeta – o que deve se repetir na quinta-feira (5).

Tempestades geomagnéticas podem desencadear de duas outras formas de atividade solar: ejeções de massa coronal (CMEs), que é o caso, desta vez, ou erupções solares.

Os detritos que explodem de manchas do Sol na forma de CMEs geralmente levam cerca de 15 a 18 horas para chegar à Terra, de acordo com o Centro de Previsão do Tempo Espacial. Já os sinalizadores brilhantes das erupções solares, que podem causar apagões de rádio, viajam à velocidade da luz para chegar ao nosso planeta em apenas oito minutos.


A NOAA estima que o evento desta tarde desencadeie uma pequena tempestade geomagnética da classe G1, que poderia desgastar brevemente as redes elétricas, causar apagões de rádio e gerar auroras coloridas muito mais ao sul do que o habitual – possivelmente até o sul de Michigan e Maine, nos EUA.

No entanto, esta tempestade de classificação fraca provavelmente não terá impactos duradouros em nosso planeta.

Essas tempestades ocorrem quando partículas solares carregadas colidem com a magnetosfera da Terra, comprimindo ligeiramente essa camada e permitindo que algumas delas “chovam” na atmosfera superior do planeta.

Vale destacar que é pura coincidência que o periélio deste ano se alinhe com uma tempestade geomagnética.

Fonte: Olhar Digital

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